Com isso, o republicano pretende que “ninguém mais entre nos EUA”. A decisão segue as ações de deportação de milhares de imigrantes sem autorização no país.
Por Redação, com ANSA – de Washington
O presidente recém-empossado dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira a criação de um centro para até 30 mil imigrantes sem documentos nas instalações militares da Baía de Guantánamo, em Cuba.
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Com isso, o republicano pretende que “ninguém mais entre nos EUA”. A decisão segue as ações de deportação de milhares de imigrantes sem autorização no país, além da proibição da cidadania para filhos dessas pessoas nascidos em território norte-americano, medida depois suspensa pela Justiça.
Guantánamo
Os planos para Guantánamo foram anunciados durante a assinatura da lei “Laken Riley Act”, em homenagem a uma jovem de 22 anos assassinada no ano passado por um imigrante irregular, e prevê a detenção e a expulsão de até 30 mil estrangeiros ilegais, incluindo requerentes de asilo que tenham cometido crimes menores, como roubos ou furtos.
– Temos 30 mil camas em Guantánamo para deter os piores criminosos ilegais que ameaçam o povo norte-americano – afirmou Trump, acrescentando que isso iria “duplicar imediatamente a nossa capacidade para reter imigrantes ilegais”.
Seu governo segue deportando inúmeras pessoas, inclusive brasileiros que viviam ilegalmente no país.
Guantánamo é uma base americana de detenção máxima situada em Cuba, que definiu a medida de Trump como um “ato brutal”.