Servidores da Volkswagen voltam ao trabalho em SP
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Segunda, 31 de Agosto de 2015 às 09:45, por: CdB
Por Redação, com agências - de São Paulo:
Após 12 dias de greve, os funcionários da fábrica da Volkswagen em Taubaté, no interior paulista, retornaram ao trabalho nesta segunda-feira. A paralisação foi deflagrada a partir do anúncio de que seriam feitas 50 demissões na unidade. Por meio de acordo, as dispensas foram revertidas. Será aberto um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para readequar o quadro de pessoal.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, o PDV concede incentivos no valor de cinco a 15 salários, a depender do tempo de serviço do funcionário. Para empregados com comprovação de doenças ocupacionais, há um adicional de um salário por ano de casa. A meta da empresa, de acordo com o sindicato, é dispensar 500 dos 5 mil trabalhadores da unidade.
Em nota, a montadora disse que o acordo coletivo aprovado pela categoria garante a sustentabilidade da unidade de Taubaté. “A Volkswagen do Brasil vê com satisfação a aprovação do novo acordo coletivo por seus empregados para a fábrica de Taubaté. Empresa e sindicato chegaram a uma proposta balanceada, que possibilitará a adequação necessária da estrutura de custos e efetivo da unidade”, acrescenta a nota.
Trabalhadores da Mercedes-Benz
Terminou nesta segunda-feira a greve dos funcionários da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, eles decidiram aceitar a proposta de contenção de custos trabalhistas apresentada pela montadora, como condição da empresa para evitar demissões de 1,5 mil servidores da fábrica de caminhões e ônibus.
A negociação com o sindicato dos metalúrgicos da região no fim de semana, foi aprovada nesta segunda-feira em assembleia, dando fim à greve que paralisou a produção desde o dia 24 deste mês.
A montadora irá reverter as demissões de aproximadamente 15% do efetivo de 10 mil trabalhadores, de acordo com o sindicato, na assembleia, os servidores, pressionados pelos avisos de demissão da empresa, aprovaram as condições que tinham recusado em julho. Os salários deles vão ser reduzidos em 10%.