As primeiras ações vão se concentrar na Zona Norte da cidade, junto aos complexos do Chapadão e da Pedreira, onde ocorrem a maior parte dos ataques a caminhões
Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro:
Começou nesta segunda-feira, uma operação da Força Nacional para combater, em um primeiro momento, roubo de cargas e atuar na repressão ao crime organizado no Rio de Janeiro. A ação contará com o reforço de 300 policiais.
As informações foram divulgadas pela Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro. As primeiras ações vão se concentrar na Zona Norte da cidade. Junto aos complexos do Chapadão e da Pedreira. Onde ocorrem a maior parte dos ataques a caminhões.
Na última quinta-feira, o subsecretário de Segurança do Rio, Roberto Alzir, reuniu-se com o diretor da Força Nacional, coronel Joviano Conceição Lima. Com o comandante da Força Nacional na operação no Rio, coronel Benedito Pereira. Além de representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Civil e da Polícia Militar para tratar sobre a iniciativa.
– A ideia é aplicar esse efetivo no controle da criminalidade violenta, do crime organizado, com foco no roubo de veículos, na letalidade violenta e no roubo de cargas. Esse efetivo vai atuar nas manchas criminais, em cima de análises que realizamos, que apontam pontos críticos de criminalidade. Vias expressas também serão reforçadas – destacou Alzir.
Segurança
Além dos 300 integrantes recém-chegados, a corporação tem mais 125 agentes que já estavam no Estado desde fevereiro. Convocados durante movimento de paralisação da Polícia Militar e para garantir as votações de medidas fiscais impopulares na Assembleia Legislativa.
O subsecretário explicou que, em uma primeira fase, os integrantes da Força Nacional não vão entrar em favelas. Realizando cerco no entorno. “O planejamento é dinâmico. Num primeiro momento, a ideia é que o grupo nos ajude no patrulhamento dessas vias expressas, no cerco dessas regiões. E que o policial local, mais acostumado com essa dinâmica de incursões, faça essa ação”, explicou.
Efetivo
Alzir comentou também a possibilidade do Estado receber efetivo das Forças Armadas, como ocorreu no passado, durante processos prévios de implantação de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
– Nenhum apoio está descartado por parte do estado. O governador sinalizou ao presidente Temer a necessidade de apoio do governo federal. Havendo o apoio das Forças Armadas, se somará a esse esforço nosso no controle da criminalidade – disse Alzir, que cogitou pedir a prorrogação da Força Nacional por mais 90 dias.