Rio de Janeiro, 10 de Janeiro de 2025

Regulamentação das ‘big techs’ é necessária, afirma Geraldo Alckmin

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Quinta, 09 de Janeiro de 2025 às 19:04, por: CdB

Dono da Meta, Mark Zuckerberg anunciou, na última terça-feira, alterações nas práticas de moderação de conteúdo da empresa, incluindo o fim do programa de checagem de fatos, criado em 2016, com o objetivo de combater a desinformação nas plataformas da empresa.

Por Redação – de Brasília

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), saiu em defesa da necessidade de responsabilizar as ‘big techs’ e afirmou que a regulamentação das plataformas é fundamental. A declaração ocorreu durante entrevista a uma rádio, na manhã desta quinta-feira.

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Vice-presidente da República, Geraldo Alckmin se relaciona melhor com o setor financeiro

— Não é possível você ter uma plataforma de presença global, sem responsabilidade, sem responsabilização. Não pode desinformar as pessoas, não pode caluniar, mentir, difamar, precisa ter responsabilidade. O convívio em sociedade, ele tem direitos e tem deveres — afirmou.

Dono da Meta, Mark Zuckerberg anunciou, na última terça-feira, alterações nas práticas de moderação de conteúdo da empresa, incluindo o fim do programa de checagem de fatos, criado em 2016, com o objetivo de combater a desinformação nas plataformas da empresa. O empresário cedeu às pressões do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que o ameaçou com um processo “para a vida inteira”.

 

Legislação

Alckmin também elogiou a fala do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmou que as ‘big tech’ só poderão operar no país se obedecerem a lei.

— Eu gostei da declaração do ministro, quando diz, ‘olha, o Brasil não é terra sem lei, aqui tem lei e quem não cumprir a lei não vai participar’ — aplaudiu.

Em declaração durante solenidade no Supremo sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, Moraes afirmou que as plataformas só poderão continuar operando, caso respeitem a legislação, destacando que “independentemente de bravatas de dirigentes de ‘big techs“, o cumprimento da lei é fundamental.

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