Polícia começa a ouvir testemunhas sobre chacina em Caxias

A polícia começa a ouvir, nesta segunda-feira, os depoimentos de testemunhas da morte de seis jovens em uma chacina na comunidade do Vai Quem Quer, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na sexta-feira. O delegado responsável pelo caso, Marcelo Ambrósio, da 60ª DP (Campos Elíseos), confirmou que três das vítimas tinham envolvimento com o tráfico de drogas na região. Segundo o delegado, Jurandir Alves de Souza, conhecido como Pará, Willian Moreira da Silva, o Pit, e um adolescente de 17 anos foram denunciados durante investigações da operação Purificação, realizada em dezembro de 2012, em que 63 PMs foram presos por corrupção. De acordo com informações do portal G1, a Polícia Militar ocupou por tempo indeterminado a comunidade Vai Quem Quer, após a chacina, segundo o 15º BPM (Duque de Caxias). As principais linhas de investigação são acerto de contas ou briga por disputa de ponto de tráfico de drogas, segundo o delegado. No IML, as vítimas foram reconhecidas como Eduardo Farias de Moraes, 19 anos; Sidnei Gall Ribeiro, 32; Jurandir Alves de Souza; Moisés Dias Romão, 51; Willian Moreira da Silva, 30 anos; e um menor de 17 anos, também já identificado pela família. Segundo testemunhas, oito homens em dois carros cercaram um grupo de jovens que estava próximo ao bar. Os criminosos teriam ordenado que quatro vítimas, Sidnei, Willian, Eduardo e o menor deitassem no chão. Em seguida, fizeram disparos de fuzil. Jurandir estaria dentro de um Palio que estava parado na esquina do bar. Ainda de acordo com o relato de moradores, Moisés estaria caminhando na direção de casa quando aconteceu o tiroteio. Parentes das vítimas acompanharam a retirada dos corpos e alegaram que todos são inocentes.