Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

PF e Exército destroem 4 mil armas no Rio

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Sexta, 02 de Junho de 2017 às 10:04, por: CdB

Os artefatos foram esmagados por um rolo compressor e os restos serão enviados ao forno de uma siderúrgica, onde serão derretidos para sua inutilização total

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

A Polícia Federal e o Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 1ª Região Militar do Exército fizeram nesta sexta-feira a destruição simbólica de 4 mil armas, no Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento, na zona oeste do Rio de Janeiro. São armas que foram apreendidas pela PF no estado ou entregues ao órgão na Campanha do Desarmamento.

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PF e Exército destroem 4 mil armas

Os artefatos foram esmagados por um rolo compressor e os restos serão enviados ao forno de uma siderúrgica. Onde foram derretidos para sua inutilização total. Por questões de segurança, detalhes sobre a data ou o local do derretimento não podem ser revelados pelo Exército.

O delegado Marcelo Daemon explicou que as armas foram apreendidas em operações de diversos tipos e também chegaram à PF a partir da falência de empresas de segurança privada.

– Todas as armas que poderiam ser aproveitadas pelos órgãos de segurança e pelas Forças Armadas foram doadas – disse o delegado. "Para nós, é muito simbólico, porque uma arma dessas, que seja um (revólver) 38 com seis tiros. Possa ser usado em um assalto de rua e pode matar uma pessoa, destruir uma família".

Antes de encaminhar as armas para a destruição, a Polícia Federal investiga se as mesmas estão citadas em processos ou inquéritos policiais, em que poderiam servir como provas. Apenas após liberação judicial a destruição é liberada.

Armas

A maior parte das armas pré-destruídas nesta sexta-feira foi apreendida em 2016, no estado do Rio de Janeiro. Para continuar a combater o porte ilegal de armas, o delegado destacou a importância da integração entre as forças de segurança e também do apoio da população, que pode denunciar por canais como o Disque-Denúncia.

– Contamos e pedimos que a população nos ajude nesse trabalho, porque é um trabalho em prol de todos – disse Daemon

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