Durante sete meses, a tripulação da Crew-8 trabalhou em experimentos para ampliar o conhecimento sobre a saúde humana e a biologia no espaço, essencial para futuras missões de longa duração além da órbita baixa da Terra.
Por Redação, com Byte – de Washington
A missão Crew-8 da SpaceX, que esteve em órbita realizando pesquisas científicas na Estação Espacial Internacional (ISS), pousou com sucesso na Terra nesta sexta-feira, às 4h30 (horário de Brasília). O retorno foi transmitido ao vivo pelo canal da Nasa no YouTube, e marcou o fim de uma missão que teve início em março deste ano.
A Crew Dragon, cápsula da SpaceX, desacoplou da ISS na quarta-feira, trazendo a bordo três astronautas norte-americanos, Matt Dominick, Mike Barratt e Jeanette Epps, e o cosmonauta russo Alexander Grebenkin, da Roscosmos. Essa foi a oitava missão comercial realizada pela Nasa em parceria com a SpaceX, parte do programa de transporte humano que visa desenvolver uma presença sustentável em órbita baixa.
Durante sete meses, a tripulação da Crew-8 trabalhou em experimentos para ampliar o conhecimento sobre a saúde humana e a biologia no espaço, essencial para futuras missões de longa duração além da órbita baixa da Terra.
Os estudos são considerados fundamentais para a segurança e o bem-estar dos astronautas, especialmente com o aumento das iniciativas internacionais voltadas para a exploração lunar e, futuramente, de Marte.
Retorno dos astronautas da Crew-9
Embora a Crew-8 tenha cumprido seu ciclo de retorno, a Nasa já planeja o retorno da Crew-9, outra missão em andamento, mas sem previsão de pouso até 2025.
A Crew-9 foi enviada à ISS em uma cápsula da Boeing, a Starliner, e a equipe deve permanecer no laboratório orbital até que sejam finalizados os testes de segurança da espaçonave.
Os astronautas veteranos Butch Wilmore e Suni Williams, a bordo da Starliner, podem ficar presos na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) por quase um ano, até fevereiro de 2025.
Isso porque uma série de problemas técnicos na espaçonave, principalmente no sistema de propulsão, colocaram em xeque a segurança do retorno à Terra.