Rio de Janeiro, 19 de Novembro de 2024

Militares presos por planejar golpe faziam segurança do G20 no Rio

Arquivado em:
Terça, 19 de Novembro de 2024 às 12:04, por: CdB

Os militares envolvidos tinham treinamento em Forças Especiais e planejavam utilizar “técnicas operacionais militares avançadas”, além de instituir um “gabinete de crise” que eles próprios integrariam.

Por Redação, com Brasil de Fato – de Brasília

A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira, quatro militares destacados na cúpula do G20 no Rio de Janeiro por um suposto plano para matar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, informou à AFP uma fonte da PF. Um policial também foi preso na operação, chamada “contragolpe“.

pf.jpg
Os suspeitos poderão enfrentar acusações de abolição violenta do Estado de Direito, golpe de Estado e organização criminosa

Os militares envolvidos tinham treinamento em Forças Especiais e planejavam utilizar “técnicas operacionais militares avançadas”, além de instituir um “gabinete de crise” que eles próprios integrariam. Antes da prisão, os suspeitos estavam no Rio de Janeiro, onde participavam na missão de segurança para a reunião dos líderes do G20. 

O suposto plano seria executado em 15 de dezembro de 2022 e previa também matar o então vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, segundo um comunicado da Polícia Federal. Além disso, planejaram o assassinato de um ministro do Supremo Tribunal Federal, acrescenta a nota.

Os suspeitos poderão enfrentar acusações de abolição violenta do Estado de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Outras investigações

A polícia também realiza outras investigações sobre supostos planos para impedir a posse de Lula. Um deles envolve diretamente Bolsonaro, enquanto outro investiga os atos de 8 de janeiro de 2023, quando milhares de apoiadores de Bolsonaro atacaram as sedes dos Três Poderes em Brasília e causaram graves danos.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo