Foram feitas duas novas denúncias relacionadas os esquema de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras
Por Redação, com agências de notícias de - Brasília: O ex-senador Gim Argello e o empresário Ronam Maria Pinto, foram denunciados nesta sexta-feira pelo Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba, por suposto envolvimento em crimes investigados pela Operação Lava Jato.Foram feitas duas novas denúncias relacionadas os esquema de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras. Caso o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações penais da Lava Jato, aceitar as denúncias, Argello e Ronam Pinto se tornam réus.O
O ex-senador deve responder por crimes como lavagem de dinheiro, corrupção, organização criminosa e obstrução à investigação. Outras 10 pessoas também foram denúnciados, incluindo, nomes ligados às maiores empreiteiras do Brasil como Odebrecht e OAS.
O nome do ex-senador foi citado nas delações do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), que está em prisão domiciliar, e do dono da UTC, Ricardo Pessoa. Durante a 28ª fase da Lava Jato, Argello foi preso e indiciado pela Polícia Federal pelo crime de corrupção.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. Em troca, ele barraria a convocação de executivos das empreiteiras para a CPMI que investigou o esquema de corrupção na Petrobras - as duas empresas são investigadas na Lava Jato. Na forma de doações de campanha dos partidos, DEM, PR, PMN e PRTB , os recursos foram indicados por Argello. Segundo os investigadores não há indícios de que os partidos beneficiados sabiam das negociações e da origem ilícita dos recursos.De acordo com os procuradores, as investigações apontaram acerto de vantagem indevida realizado por, pelo mesnos, quatro empreiteiras: UTC Engenharia, OAS, Toyo Setal e Odebrecht.
Segundo o MPF, o ex-senador solicitou propina para as emrpesas Andrade Gutierrez, Engevix e Camargo Corrêa. Essas, afirmam os procuradores, não aceitaram.
Na 27ª fase da Operação Lava Jato, foi preso, Ronan Maria Pinto, é de Santo André (SP), dono do jornal Diário do Grande ABC e de empresas do setor de transporte e coleta de lixo. Ele é denunciado por lavagem de dinheiro.
Ronan Maria Pinto, foi condenado em 2015, por envolvimento num esquema de cobrança de propinas na prefeitura da cidade. A decisão não é definitiva. O empresário é investigado pelo recebimento de R$ 6 milhões do empréstimo realizado entre o pecuarista José Carlos Bumlai, também preso pela Lava Jato, e o Banco Schahin, que acabou sendo fraudado.
Segundo o Ministério Público Federal, o empréstimo foi pago por meio da contratação do Grupo Schahin como operador do navio-sonda Vitória 10.000, pela Petrobras, em 2009, ao custo de US$ 1,6 bilhão.
De acordo com as investigações, em depoimento ao Ministério Público Federal, Marcos Valério, operador do mensalão, afirmou que parte do empréstimo obtido por Bumlai era destinado Ronan Maria Pinto, que extorquia dirigentes do PT.
Segundo os investigadores, Ronan recebeu o dinheiro para não publicar supostas informações que ligariam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho à morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT).