De acordo com o idealizador da proposta, Davide Abbaniale, “a ideia não é vender o ar de Como em si, mas vender uma recordação, uma emoção de uma viagem em um dos lugares mais icônicos do mundo”.
Por Redação, com ANSA – de Roma
Os turistas no Lago de Como, na Lombardia, norte da Itália, podem agora adquirir um souvenir um tanto polêmico sobre a localidade: uma lata que contém o ar da cidade.
De acordo com o idealizador da proposta, Davide Abbaniale, “a ideia não é vender o ar de Como em si, mas vender uma recordação, uma emoção de uma viagem em um dos lugares mais icônicos do mundo”.
Abbaniale defende o projeto como sendo “a venda de um conceito”, já que a garrafa com o ar do Lago de Como “não passa de uma provocação, tendo em vista que é impossível engarrafar o ar para vendê-lo”.
Provocante também é o valor da lembrança, cujo preço é 10 euros (R$ 62,9) e pode ser adquirida em uma livraria da cidade.
A iniciativa, porém, divide a opinião dos turistas que passam pela região. “Acho que o melhor é ir a Como e respirar o seu ar”, afirmou um viajante, enquanto um turista italiano de Nápoles confirmou que comprou a latinha com o ar local.
O Lago de Como está entre as localidades mais visitadas da Itália, recebendo aproximadamente 1,4 milhão de turistas por ano. Incrustado nos Alpes, é famoso por sua fascinante beleza natural, além de reunir diversas residências de luxo.
Fontana di Trevi
A prefeitura de Roma instalou na quinta-feira uma piscina em frente da Fontana di Trevi para que os turistas consigam lançar moedas durante as obras de limpeza de uma das atrações mais populares da capital italiana.
O tanque de água da histórica fonte romana foi esvaziado para permitir que os especialistas iniciassem os trabalhos de preservação do precioso monumento do século XVIII, previstos para acabar no final de dezembro.
Nas redes sociais, a presença da piscina, uma alternativa encontrada pela Prefeitura para agradar os turistas que não querem deixar de lado a tradição de lançar uma moeda na Fontana di Trevi, foi alvo de diversas piadas.
A capital italiana aproveitará a obra de limpeza da fonte para testar um sistema de acesso controlado em uma passarela que será montada para permitir visitas durante o período dos trabalhos.
No início de outubro, prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, disse que uma eventual cobrança de ingressos para a Fontana di Trevi não passaria de dois euros (R$ 12).