Inflação medida pelo IPC-S recua em seis capitais em agosto
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Quarta, 02 de Setembro de 2015 às 07:54, por: CdB
Por Redação, com ABr - de Brasília:
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em agosto deste ano, na comparação com julho. A maior queda foi registrada em São Paulo: 0,78 ponto percentual, ao recuar de 0,9% em julho para 0,12% em agosto.
As cidades de Salvador e Recife também tiveram quedas mais acentuadas do que a média das sete capitais. Enquanto na média, a inflação caiu 0,31 ponto percentual (ao passar de 0,53% em julho para 0,22% em agosto), em Salvador o recuo foi 0,5 ponto percentual (ao passar de 0,24% para -0,26%) e em Recife, de 0,33 ponto percentual (ao passar de 0,4% para 0,07%).
As outras três capitais com queda no IPC-S entre julho e agosto foram Belo Horizonte (0,22 ponto percentual, ao passar de 0,34% para 0,14%), Brasília (0,18 ponto percentual, ao passar de 0,54% para 0,36%) e Rio de Janeiro (0,09 ponto percentual, ao passar de 0,24% para 0,15%).
A única capital com avanço na taxa de inflação medida pelo IPC-S foi Porto Alegre, que teve alta de 0,23 ponto percentual, ao passar de 0,57% em julho para 0,8% em agosto.
Com coleta semanal, o IPC-S leva em conta a média dos preços obtidos nas quatro semanas anteriores até a data de fechamento.
Alta de 9,73% nos últimos 12 meses
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou o mês de agosto com variação de 0,22% na última semana, o que significa uma alta menor em relação à terceira prévia do mês (0,27%). No acumulado desde janeiro, o índice registra percentual de 7,22% e, nos últimos 12 meses, 9,73%. Os dados são da pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Dos oito grupos pesquisados, dois apresentaram recuo: alimentação (0,06% para -0,11%) e habitação (0,50% para 0,36%). No grupo alimentação, a queda foi puxada pelas hortaliças e legumes, que tiveram baixa de 7,29% para 10,28%.
Os preços aumentaram nos grupos transportes (0,13% para 0,18%); educação, leitura e recreação (0,45% para 0,48%); vestuário (-0,30% para -0,10%); comunicação (0,21% para 0,36%) e despesas diversas (0,09% para 0,12%). No grupo saúde e cuidados pessoais, a taxa ficou estável em 0,64%.