O Corpo de Bombeiros, segundo a mídia local, chegou por volta das 7h da manhã e encontrou a residência completamente tomada pelas chamas. Não se sabe qual é a origem do incêndio, que deve ser apurado pela Polícia Federal.
Por Redação – de Florianópolis
Ex-mulher do chaveiro e ex-candidato a vereador bolsonarista Francisco Wanderley Luiz, 59, morto após explodir uma bomba na semana passada, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), Daiane Dias, 41, foi retirada dos escombros com queimaduras por todo o corpo, na manhã deste domingo, causadas no incêndio da casa onde moravam em Rio do Sul (SC).
O Corpo de Bombeiros, segundo a mídia local, chegou por volta das 7h da manhã e encontrou a residência completamente tomada pelas chamas. Não se sabe qual é a origem do incêndio, que deve ser apurado pela Polícia Federal. Dias sofreu queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau, segundo informe da equipe médica que a atendeu no Hospital Regional, para onde foi transferida em caráter de urgência, em estado gravíssimo.
Francisco Wanderley Luiz, conhecido como ‘Tiü França’, morava na casa quando vivia em Rio do Sul. Neonazista declarado, ele estava filiado ao PL, mesmo partido de Bolsonaro, e foi candidato a vereador na cidade nas eleições de 2020, onde recebeu apenas 98 votos.
Atentado
‘Tiü França’ havia se mudado de Santa Catarina há três meses para Ceilândia, cidade satélite de Brasília. Após o atentado, a Polícia Federal (PF) fez uma varredura na casa em que estava morando e foram encontrados artefatos explosivos no local.
Antes de ir para Ceilândia, Luiz e a mulher moravam juntos na casa que pegou fogo, em Rio do Sul, no mesmo terreno onde o terrorista tinha um estabelecimento onde trabalhava como chaveiro. Depois que os dois se separaram e Luiz foi para o Distrito Federal, a ex-mulher passou a morar na casa de madeira incendiada neste domingo.
Antes do incêndio, a Polícia Federal (PF) já havia feito uma busca na casa. A PF também já tinha conversado com a Daiane Dias. Segundo ela, Francisco Wanderley Luiz planejava o atentado há alguns anos e seu principal alvo era o ministro Alexandre de Moraes, do STF.