Rio de Janeiro, 13 de Novembro de 2024

Empresário executado em aeroporto trazia joias e dinheiro na bagagem

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Domingo, 10 de Novembro de 2024 às 14:51, por: CdB

Na mala, Gritzbach ainda carregava R$ 620 em dinheiro vivo, um relógio da marca Rolex, além de equipamentos eletrônicos da marca Apple. A soma de todos os itens listados no B.O. supera R$ 1 milhão.

Por Redação, com CartaCapital – de São Paulo

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, empresário executado na sexta-feira no terminal 2 do aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, trazia uma bagagem avaliada em mais de R$ 1 milhão. Entre os itens estão joias e dinheiro em espécie.

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Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, o empresário morto pelo PCC no aeroporto de Guarulhos

A lista de itens de luxo que estavam com Gritzbach consta em um boletim de ocorrência revelado pelo portal G1 neste domingo. Segundo o documento, ele carregava na mala 11 anéis prateados com pedras rosadas e esverdeadas; seis pulseiras douradas; dois colares; e nove pares de brincos com pedras de diferentes cores. As joias tinham certificados de autenticidade de joalherias de luxo, como Vivara e Cartier.

Na mala, Gritzbach ainda carregava R$ 620 em dinheiro vivo, um relógio da marca Rolex, além de equipamentos eletrônicos da marca Apple. A soma de todos os itens listados no B.O. supera R$ 1 milhão.

Material foi apreendido

O material foi apreendido e está em posse do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Ainda não está claro se o assassinato tem alguma ligação com a bagagem. A principal hipótese, por enquanto, não relaciona o item ao crime, que vem sendo tratado como queima de arquivo.

Gritzbach, antes de ser assassinado, havia se tornado um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) em um acordo com o Ministério Público de São Paulo. Ele participou de um esquema de lavagem de dinheiro do PCC e era o principal suspeito pela morte de dois integrantes do grupo criminoso em 2021. Sabe-se que ele era jurado de morte pela facção.

Os atiradores, até as 14h deste domingo, ainda não tinham sido encontrados pela polícia. Além da tropa paulista, a Polícia Federal também investiga o caso. As armas do crime e um carro usado pelos atiradores já foram encontrados.

O empresário já foi sepultado, neste domingo, em uma cerimônia reservada para a família. Um outro homem, um motorista de aplicativo que estava no aeroporto no momento dos tiros, também morreu após ser levado com vida ao hospital, trata-se de Celso Araújo Sampaio, de 41 anos, que foi atingido por disparos que tinham Gritzbach como alvo. Outras duas pessoas também ficaram feridas no ataque.

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