Rio de Janeiro, 15 de Junho de 2025

Dia do Trabalhador é comemorado no Rio com samba e comida boa

Comemore o Dia do Trabalhador no Rio com a Feira das Yabás, celebrando a cultura afro-brasileira com samba e delícias como feijoada e frango com quiabo.

Quinta, 01 de Maio de 2025 às 17:06, por: CdB

Criada em 2008, pelo cantor e compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz, para valorizar as matriarcas chamadas tias e consideradas as Yabás, a Feira celebra a cultura afro-brasileira e as tradições dos bairros vizinhos Oswaldo Cruz e Madureira, na Zona Norte do Rio.

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

O Dia do Trabalhador foi comemorado, nesta quinta-feira, em um encontro com muito samba e comida saborosa como frango com quiabo, feijoada, rabada, tripa lombeira, angu à baiana e macarronada com carne assada. Neste 1º de maio, a Praça da Pira, em frente ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Centro da Cidade, recebeu a Feira das Yabás. Já são nove edições no local, mas essa é a primeira que vai ocorrer no Dia do Trabalhador.

Dia do Trabalhador é comemorado no Rio com samba e comida boa | A Feira das Yabás, no Centro do Rio, reúne paladares dos mais diversos e muita música boa
A Feira das Yabás, no Centro do Rio, reúne paladares dos mais diversos e muita música boa

Criada em 2008, pelo cantor e compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz, para valorizar as matriarcas chamadas tias e consideradas as Yabás, a Feira celebra a cultura afro-brasileira e as tradições dos bairros vizinhos Oswaldo Cruz e Madureira, na Zona Norte do Rio. A região é berço de escolas de samba como a Portela, cuja quadra sedia as edições da feira no segundo domingo de cada mês.

— A feira é uma espécie de síntese do que eram os quintais. Nem restaurantes vendem o que elas fazem. A gente não leva o fast food para lá, não é nada disso. A gente leva senhoras, donas de casa, que fazem essa cultura do quintal suburbano onde tinha o samba. Elas levam essa cultura para lá do jeito que fazem em Madureira e em suas casas, da forma que era feito, e eu subo no palco para fazer uma roda de samba bem de quintal — disse o compositor.

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Território

Para Marquinhos de Oswaldo Cruz, fazer a Feira das Yabás na área da Praça da Pira é uma forma de recuperar território que foi de seus ancestrais. “Aquela região ali era onde a população afrodescendente morava até o início do século passado, e essa população foi expulsa dessa região. E esses excluídos foram morar na Grande Madureira, onde acontece a feira das Yabás”.

— Fazer a feira naquela região (Praça da Pira) é uma espécie de reocupação de um território sagrado através da cultura dos removidos. Para a gente, é de uma importância imensa. Tem uma questão de território e de ancestralidade que é muito forte em fazer ali também — concluiu.

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