YouTube desmonetiza Jovem Pan por desinformação eleitoral

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Publicado quinta-feira, 24 de novembro de 2022 as 11:46, por: CdB

Plataforma diz que agiu devido a repetidas violações, principalmente no programa Pingos nos Is, e tomou medida por conta própria, sem que houvesse pedido judicial. Emissora já é investigada pelo TSE.

Por Redação, com DW – de Brasília

O YouTube decidiu desmonetizar, ou seja, cortar a receita publicitária, dos canais da rede Jovem Pan, citando repetidas violações de políticas de combate à desinformação eleitoral. A plataforma tomou a medida por conta própria. Não houve pedido judicial referente à emissora.

O YouTube decidiu desmonetizar, ou seja, cortar a receita publicitária, dos canais da rede Jovem Pan

De acordo com a empresa, o problema ocorreu principalmente por conta do programa “Pingos nos Is”, mas devido à repetição das infrações a decisão não se limitou a esse produto.

“O canal Os Pingos nos Is incorreu em repetidas violações das nossas políticas contra desinformação em eleições e nossas diretrizes de conteúdo adequado para publicidade, incluindo as relacionadas a questões polêmicas e eventos sensíveis, atos perigosos ou nocivos, além de outras políticas de monetização. Desta forma, suspendemos a monetização do respectivo canal e dos outros que integram a rede Jovem Pan no YouTube, de acordo com nossas regras”, afirma nota do YouTube.

Investigação no TSE

O canal da Jovem Pan Pingo nos Is é um dos maiores da emissora, com mais de 5 milhões de inscritos e diversos vídeos diários com mais de 700 mil visualizações. O Grupo Jovem Pan tem a monetização do YouTube como fonte relevante de receita.

A Jovem Pan também está sendo investigada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por um suposto favorecimento de notícias para o candidato derrotado, Jair Bolsonaro (PL) e suposta falta de isonomia no tratamento em relação ao dado à campanha do agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O tribunal também obrigou a rádio a dar direitos de resposta à campanha de Lula e ordenou o impedimento de novas inserções e manifestações que distorçam informações sobre as condenações do petista anuladas pelo STF.

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