Cento e cinqüenta brasileiros, que estavam no Líbano, retornaram ao Brasil na manhã desta segunda-feira. O segundo vôo da operação de resgate de brasileiros do Líbano chegou por volta das 6h20, no Aerorporto Internacional dos Guararapes, em Recife.
Seis pessoas desembarcaram no Aeroporto Internacional dos Guararapes, para seguir viagem em vôo comercial com destino a Belém, no Pará. Após 1h50 em Recife, o boeing decolou para São Paulo. O Itamaraty vai manter o plano de emergência durante esta semana.
Após abastecer e fazer alguns testes de rotina, a aeronave seguiu para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, onde deverá chegar às 11h30. Os brasileiros embarcaram, no domingo à noite, na cidade de Adana, na Turquia, após operação montado pelo consulado do Brasil para resgatar os cidadãos que viviam na área do conflito entre Israel e Líbano, que dura mais de 10 dias.
Um dos passageiros, Ali Shaito, 66 anos, libanês naturalizado brasileiro, que trabalha há 13 anos na cidade de Deir-Rantar, no Líbano, estava bastante emocionado e disse que não poderá ficar no Brasil, porque aqui não tem emprego e precisa sustentar a família. Ele afirmou que fica no País até que a situação no Líbano volte ao normal.
Até o final da semana, a Força Aérea Brasileira fará, em dois aviões, quatro viagens à região do conflito para resgatar cerca de 440 passageiros que desejam retornar ao Brasil. A missão de resgate trabalha também para retirar os brasileiros que ainda estão sob risco dos bombardeios.
Mais um comboio de ônibus foi destacado para retirar, terça-feira, cerca de 500 pessoas do Vale do Bekaa, região montanhosa que ainda sofre ataques israelenses.
TAM
A companhia área TAM entrou na operação de emergência do governo para resgatar brasileiros que desejam sair do Líbano. Uma aeronave partirá de Damasco, Síria, na próxima quarta-feira, trazendo 225 passageiros, informou ontem o Ministério das Relações Exteriores.
De acordo com o embaixador Everton Vargas, um dos coordenadores do grupo de apoio aos brasileiros no Líbano, a operação não terá custo ao governo brasileiro. Segundo ele, a empresa privada de aviação está disposta a realizar, pelo menos, mais uma viagem de mesmo trajeto. A data, porém, ainda não está definida.