A violência do Rio de Janeiro está fazendo com que motoristas de táxis mudem sua rotina de trabalho. O triste episódio de sexta-feira, em que o taxista Jorge Rocha Carpentière foi assassinado com seis tiros, na Estrada Coronel Pedro Corrêa, em Jacarepaguá, fizeram com que a Cooperativa Sulatáxi criasse uma série de medidas para tentar fugir da violência.
Os motoristas da cooperativa, que fazem ponto ao lado do Projac, em Jacarepaguá, estão acostumados a transportar artistas de novelas. Carpentière transportava o ator Guilherme Karam no momento do crime. Com medo, os taxistas pararam de circular pelo local do assassinato à noite e só pegam passageiros cadastrados. Além disso, redobraram a atenção ao passar por sinais, cruzamentos e ruas mal-iluminadas.
Segundo os motoristas, a Estrada Coronel Pedro Corrêa é escura e tem três quebra-molas, o que facilita a ação dos bandidos, uma vez que os carros reduzem a velocidade.
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Segundo os motoristas, a Estrada Coronel Pedro Corrêa é escura e tem três quebra-molas, o que facilita a ação dos bandidos, uma vez que os carros reduzem a velocidade.
Arlete Salles passou no local pouco antes de Karam
“Passei ali pouco antes do crime com a Arlete Salles (atriz que vive a comerciante Ademilde em A Lua Me Disse), e graças a Deus nada aconteceu. Agora não vou mais por ali. Vou pelo Riocentro. Dá volta, mas ando rápido”, afirmou um taxista, sem se identificar.