Violência faz taxistas mudarem rotina de trabalho

Arquivado em: Arquivo CDB
Publicado quarta-feira, 4 de maio de 2005 as 10:40, por: CdB

A violência do Rio de Janeiro está fazendo com que motoristas de táxis mudem sua rotina de trabalho. O triste episódio de sexta-feira, em que o taxista Jorge Rocha Carpentière foi assassinado com seis tiros, na Estrada Coronel Pedro Corrêa, em Jacarepaguá, fizeram com que a Cooperativa Sulatáxi criasse uma série de medidas para tentar fugir da violência.

Os motoristas da cooperativa, que fazem ponto ao lado do Projac, em Jacarepaguá, estão acostumados a transportar artistas de novelas. Carpentière transportava o ator Guilherme Karam no momento do crime. Com medo, os taxistas pararam de circular pelo local do assassinato à noite e só pegam passageiros cadastrados. Além disso, redobraram a atenção ao passar por sinais, cruzamentos e ruas mal-iluminadas.

Segundo os motoristas, a Estrada Coronel Pedro Corrêa é escura e tem três quebra-molas, o que facilita a ação dos bandidos, uma vez que os carros reduzem a velocidade.






 




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Segundo os motoristas, a Estrada Coronel Pedro Corrêa é escura e tem três quebra-molas, o que facilita a ação dos bandidos, uma vez que os carros reduzem a velocidade.

Arlete Salles passou no local pouco antes de Karam

“Passei ali pouco antes do crime com a Arlete Salles (atriz que vive a comerciante Ademilde em A Lua Me Disse), e graças a Deus nada aconteceu. Agora não vou mais por ali. Vou pelo Riocentro. Dá volta, mas ando rápido”, afirmou um taxista, sem se identificar.