O imóvel foi vendido em 2020 para a Sport 70, empresa do jogador da Seleção Brasileira Richarlison e de seu empresário. Em maio de 2022, porém, a Justiça, em decisão liminar, transferiu a posse do imóvel ao advogado Willer Tomaz, amigo de Flávio Bolsonaro. Tomaz entrou na briga pela mansão há dois anos, desde quando Flávio se encantou com o lugar.
Por Redação – de Brasília
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi citado como testemunha em um rumoroso processo que envolve a disputa por uma mansão avaliada em R$ 10 milhões, construída na Ilha Comprida, em Angra dos Reis (RJ). A casa tem 11 suítes, praia privativa, cachoeira, piscina, quadra de tênis e heliponto, entre outros itens de alto luxo.
O imóvel foi vendido em 2020 para a Sport 70, empresa do jogador da Seleção Brasileira Richarlison e de seu empresário. Em maio de 2022, porém, a Justiça, em decisão liminar, transferiu a posse do imóvel ao advogado Willer Tomaz, amigo de Flávio Bolsonaro. Tomaz entrou na briga pela mansão há dois anos, desde quando Flávio se encantou com o lugar.
Expulsão
“Após tentar em 2021 comprar o imóvel, da mesma pessoa de quem a empresa de Richarlison havia adquirido, Tomaz iniciou uma batalha judicial cheia de episódios dramáticos, incluindo uma senhora de 78 anos que diz ter sido enganada para assinar um documento e a expulsão de uma mulher grávida da casa, durante a noite, pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, em maio deste ano. A coluna teve acesso a todos os documentos do caso, que corre no Tribunal de Justiça do Rio”, relata o jornalista Guilherme Amado, do jornal brasiliense Metrópoles.
Flávio Bolsonaro figura como testemunha a pedido dos advogados do empresário de Richarlison, com o objetivo de esclarecer que o imóvel não pertencia a invasores, como acusa Tomaz. O senador diz, no entanto, que não tem qualquer relação com o imóvel ou com o processo.
O que impede de Flávio ou qualquer um outro Bolsonaro expulsar quem quer que seja de um bem adquirido legalmente? Estamos à mercê de loucos ambiciosos, inescrupulosos e usurpadores. Se tiveram a audácia de fazer isso com uma pessoa púbica como o Richarlisson, imagine com os demais reles mortais. Não creio que a justiça brasileira esteja TODA nas mãos desta família.