Vencer eleições em mais de 100 municípios de MG é objetivo do PT

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Publicado segunda-feira, 1 de dezembro de 2003 as 04:23, por: CdB

O desafio do PT é o de vencer a eleição em mais de 100 municípios de Minas, inclusive, em BH e, para isso, vai capacitar os candidatos e lideranças locais a defender o governo Lula e ter projetos prioritários identificados com a realidade de cada região.

O líder do PT na Assembléia Legislativa, deputado estadual Rogério Correia, cita, entre eles, programas como de agricultura familiar, microcrédito, salário família, geração de emprego e renda com desenvolvimento sustentável, como fundamentais para o crescimento da economia e que naturalmente, segundo ele, terão repercussões eleitorais.

A vinculação da realidade nacional com a local deve permear também as alianças. Elas devem repetir a composição que apóia o Governo Lula, mas isto não significa um decreto que os municípios devem seguir, explicou ontem a presidente do diretório estadual do PT, deputada federal Maria do Carmo Lara.
 
A decisão do PT tomada no último encontro nacional é a de vetar as alianças com o PSDB e PFL. Rogério disse que podem ocorrer exceções, mas não será o caso de Belo Horizonte onde, segundo ele, está descartada a aliança com o PSDB. Em 2004, o PT fará 13 encontros macrorregionais para fechar as estratégias para a disputa da eleição.

Rogério afirmou que o governador Aécio Neves (PSDB) tem uma estratégia muito clara para o embate eleitoral, e o PT está preparado para enfrentar a disputa. Esta estratégia, segundo ele, está muito clara no orçamento de 2004. Ele disse que o orçamento será enxuto, sem déficit, já que as reformas tributária e previdenciária vão dar ao Estado o montante suficiente para que não tenha déficit.

– O déficit de R$ 1,4 bilhão (previsto pelo Governo) é fictício. Ele colocou este déficit como estratégia para refrear demanda na área de saúde e educação. Ele não leva em consideração o crescimento econômico do país e nem as reformas tributária e previdenciária que vão superar este déficit ou deixá-lo bastante equilibrado – disse.

Segundo ele, o Governo deve terminar o ano com R$ 880 milhões de déficit. Rogério informou que Rogério alocou R$ 100 milhões para infra-estrutura dos municípios sem especificar quais e de que forma serão feitos estes investimentos.