Vaticano diz que papa Francisco está ‘com um pouco de resfriado’

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Publicado segunda-feira, 6 de novembro de 2023 as 11:27, por: CdB

Em junho passado, Bergoglio ficou nove dias internado devido a uma cirurgia para tratar uma hérnia em uma cicatriz abdominal.  Antes disso, em março, o papa havia sido hospitalizado devido a uma bronquite.

Por Redação, com ANSA – da Cidade do Vaticano

O papa Francisco, de 86 anos, provocou preocupação nos fiéis ao dizer nesta segunda-feira que não se sentia bem de saúde, porém o Vaticano afirmou que trata-se apenas de um resfriado.

Francisco havia dito que não estava ‘bem de saúde’

Em uma audiência com rabinos europeus no Vaticano, o líder da Igreja Católica agradeceu pela visita, mas explicou que não leria o discurso que estava programado para a ocasião.

– Bom dia, cumprimento todos vocês e lhes dou as boas-vindas. Obrigado por essa visita que tanto me agrada, mas acontece que eu não estou bem de saúde e, por isso, prefiro não ler o discurso, mas sim dá-lo para vocês o levarem – declarou o papa, com a voz aparentando cansaço.

Pouco depois, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse que Jorge Bergoglio estava “com um pouco de resfriado”. “Ele tinha o desejo de cumprimentar individualmente os rabinos europeus e, por isso, entregou o discurso. De resto, as atividades do Papa prosseguem regularmente”, ressaltou.

Francisco tem uma agenda cheia de encontros privados e audiências públicas nesta segunda-feira, incluindo uma reunião com 7 mil crianças provenientes de todo o mundo.

Em junho passado, Bergoglio ficou nove dias internado devido a uma cirurgia para tratar uma hérnia em uma cicatriz abdominal.  Antes disso, em março, o papa havia sido hospitalizado devido a uma bronquite.

Apelo pela paz

O discurso entregue por Francisco aos rabinos demonstrou preocupação com a “disseminação de manifestações antissemitas” no mundo, na esteira do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas no Oriente Médio.

No entanto, o papa alertou contra o “brusco ímpeto da vingança e a loucura do ódio bélico” e destacou que as pessoas precisam ser “testemunhas de diálogo”. “Não as armas, não o terrorismo, não a guerra, mas sim a compaixão, a justiça e o diálogo são os meios adequados para edificar a paz”, acrescentou.

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