Um boicote do mundo do esporte a redes sociais ganhou força nesta quinta-feira, já que várias organizações se uniram a ligas de futebol da Inglaterra para mostrar solidariedade contra as ofensas virtuais.![](https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1408193&o=node)
![](https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1408193&o=node)
Por Redação, com Reuters – de Londres
Um boicote do mundo do esporte a redes sociais ganhou força nesta quinta-feira, já que várias organizações se uniram a ligas de futebol da Inglaterra para mostrar solidariedade contra as ofensas virtuais.
![](https://www.correiodobrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/04/uefa-1.jpg)
A Uefa, entidade que governa o futebol europeu, disse que participará do boicote deste final de semana, assim como o rúgbi inglês e o ciclismo britânico.
A Uefa disse que silenciará suas plataformas nesta sexta-feira, a partir das 15h locais (11h no horário de Brasília).
O presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, disse que é preciso agir após um crescimento de ofensas e demonstrações de ódio virtuais direcionadas a jogadores de futebol e pessoas ligadas ao esporte.
– Tem havido ofensas tanto no campo quanto nas redes sociais. Isto é inaceitável e precisa ser detido, com a ajuda do público, de autoridades legislativas e dos gigantes das redes sociais – disse ele em um comunicado. “Permitir que uma cultura de ódio cresça com impunidade é perigoso, muito perigoso, não somente para o futebol, mas para a sociedade como um todo. Já aguentamos demais estes covardes que se escondem atrás do anonimato para expelir suas ideologias nocivas.”
Ofensas, racismo e assédio virtuais
A capitã da seleção feminina de rúgbi inglesa, Sarah Hunter, disse que, embora as redes sociais ajudem a aproximar os torcedores, ofensas, racismo e assédio virtuais não deveriam ser tolerados.
A campanha também recebeu apoio da liga de rúgbi, da liga de críquete e da Associação de Tênis de Grama inglesas, assim como das emissoras BT Sport, Sky Sports e talkSPORT.