UE promete continuar sancionando países que ‘ajudam a Rússia’ na Ucrânia

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Publicado quinta-feira, 12 de janeiro de 2023 as 14:07, por: CdB

Os países ocidentais acusaram repetidamente o Irã de fornecer drones de combate à Rússia para as hostilidades na Ucrânia. Nenhuma evidência concreta que prove tal alegação foi apresentada até agora, com Moscou e Teerã rejeitando a alegação.

Por Redação, com Sputnik – de Bruxelas

A União Europeia (UE) vai continuar a sancionar os suspeitos de ajudarem a Rússia em sua operação militar especial na Ucrânia, o que poderia incluir Belarus e Irã, bem como outros Estados, disse o porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa, Peter Stano, nesta quinta-feira.

UE promete continuar sancionando países que ‘ajudam a Rússia’ na Ucrânia, incluindo Irã e Belarus

– Continuaremos sancionando aqueles que estão ajudando, auxiliando e apoiando neste comportamento ilegal da Rússia, o que significa Belarus, mas também o Irã e outras pessoas e entidades de outros países, se necessário – disse Stano.

O porta-voz também observou que os Estados-membros da UE têm prerrogativas para decidir se impõem sanções a Belarus por sua suposta assistência aos esforços da Rússia no conflito ucraniano.

– Se houver entidades ou indivíduos de Belarus sendo colocados na lista de sanções nos pacotes individuais, tudo depende dos Estados-membros e da maneira como eles concordam em moldar esses pacotes – disse Stano, respondendo à pergunta sobre se a Ucrânia estava influenciando a UE em suas decisões de sancionar Belarus.

Países ocidentais

Os países ocidentais acusaram repetidamente o Irã de fornecer drones de combate à Rússia para as hostilidades na Ucrânia. Nenhuma evidência concreta que prove tal alegação foi apresentada até agora, com Moscou e Teerã rejeitando a alegação.

O Ocidente também acusou Minsk de apoiar Moscou em sua operação militar especial na Ucrânia, em particular ao permitir que tropas e aeronaves russas entrassem na Ucrânia a partir do território de Belarus e estacionassem lançadores de mísseis russos.

O presidente belarusso, Aleksandr Lukashenko, disse em outubro que Minsk não tinha intenção de participar das hostilidades na Ucrânia, especialmente porque não houve tais pedidos.

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