UE doa pílulas para proteger ucranianos de radiação

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Publicado terça-feira, 30 de agosto de 2022 as 14:18, por: CdB

 

Segundo o comunicado, a doação de 5 milhões de pílulas vem das doses provenientes das reservas de emergência do Mecanismo de Proteção Civil do bloco (RescEU) e 500 mil foram doadas pela Áustria.

Por Redação, com ANSA – de Bruxelas

A União Europeia anunciou nesta terça-feira a doação de 5,5 milhões de comprimidos de iodeto de potássio para a Ucrânia como “uma medida de segurança preventiva contra as radiações e para aumentar o nível de proteção ao redor da central nuclear de Zaporizhia”.

Temor de acidente nuclear em Zaporizhzhia aumenta entre europeus

Segundo o comunicado, a doação de 5 milhões de pílulas vem das doses provenientes das reservas de emergência do Mecanismo de Proteção Civil do bloco (RescEU) e 500 mil foram doadas pela Áustria.

Ainda conforme a nota oficial, os comprimidos devem ser usados em “cenários limitados para evitar que o iodo radioativo inalado ou ingerido seja absorvido pela tireoide”. Esse tipo de medicamento deve ser usado apenas em casos extremos, sob orientação médica, por trazer diversos efeitos colaterais pesados.

– Nenhuma central nuclear deveria ser usada como um palco da guerra. É inaceitável que as vidas dos civis sejam colocadas em perigo. Todas as ações militares ao redor da central nuclear de Zaporizhia devem cessar imediatamente – afirmou o comissário europeu para Gestão de Crises, Janez Lenarcic.

Usina

A usina, que é a maior da Europa, vive uma situação de muita tensão desde que militares russos ocuparam o local no início de março. Apesar do controle de acesso, são funcionários ucranianos que ainda operam toda a estrutura.

Além disso, há ataques praticamente diários na área onde fica a central nuclear e que vem causando danos. Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre a autoria dessas ações militares e não é possível checar de maneira independente a situação.

Nesta semana, uma delegação de 13 especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) irá fazer a primeira inspeção técnica em Zaporizhia desde o início dos conflitos, em 24 de fevereiro.

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