UE anuncia novas sanções contra Rússia devido a referendos

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Publicado quarta-feira, 28 de setembro de 2022 as 13:18, por: CdB

Os quatro referendos foram realizados entre os dias 23 e 27 de setembro, em meio à operação militar especial russa na Ucrânia. A missão foi deflagrada em 24 de fevereiro após anúncio do presidente russo, Vladimir Putin, do reconhecimento da independência da RPD e da RPL

Por Redação, com Sputnik – de Bruxelas

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, anunciou novas sanções contra Moscou, nesta quarta-feira, devido aos recentes referendos de adesão à Rússia realizados em regiões libertadas da Ucrânia.

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen

– Propomos introduzir uma nova proibição de importação de produtos russos. Desta forma, os produtos da Rússia não serão apresentados no mercado europeu, o que privará a Rússia de uma receita adicional no valor de 7 bilhões de euros (cerca de R$ 36 bilhões) – especificou Von der Leyen.

Já o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, propôs ampliar as sanções individuais contra pessoas físicas e jurídicas.

– Em relação ao referendo ilegal organizado pela Rússia (…), aumentamos o número de pessoas (indivíduos e organizações) sujeitas a sanções – anunciou Borrell.

Em apurações concluídas na terça-feira, as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) e as regiões de Kherson e Zaporozhie anunciaram a vitória da adesão à Rússia, com ampla margem.

A primeira a anunciar seu resultado foi Zaporozhie, cuja população decidiu pelo ingresso à Rússia com 93,11% dos votos a favor. Poucos minutos depois, a região de Kherson anunciou que teve 87,05% dos votos favoráveis.

Adesão à Rússia

Em seguida, foi a vez de a RPL confirmar o apoio à adesão à Rússia, com 98,42%. Por último, a RPD concluiu sua apuração, com recorde de apoio à decisão: 99,23% votaram a favor.

Os quatro referendos foram realizados entre os dias 23 e 27 de setembro, em meio à operação militar especial russa na Ucrânia. A missão foi deflagrada em 24 de fevereiro após anúncio do presidente russo, Vladimir Putin, do reconhecimento da independência da RPD e da RPL. Ambas as repúblicas solicitaram assistência militar à Federação da Rússia devido a violações de cessar-fogo por parte das forças ucranianas.

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