Turismo italiano poderá ter verão abundante, aponta relatório

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Publicado terça-feira, 4 de junho de 2024 as 14:55, por: CdB

De acordo com o relatório do Centro de Estudos de Turismo de Florença, pelo menos 216 milhões pessoas deverão pernoitar em acomodações na Itália entre junho e agosto, o que representa um aumento de 1,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Por Redação, com ANSA – de Roma

Uma pesquisa realizada por uma associação italiana apontou no último dia 31 que o setor do turismo no país deverá ter um verão muito próspero em quantidade de visitantes.

Estudo indica que os visitantes estrangeiros serão responsáveis por 105 milhões dos turistas

De acordo com o relatório do Centro de Estudos de Turismo de Florença, pelo menos 216 milhões pessoas deverão pernoitar em acomodações na Itália entre junho e agosto, o que representa um aumento de 1,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O estudo indica que os visitantes estrangeiros serão responsáveis por 105 milhões dos turistas que passarão a noite em hotéis italianos, uma elevação de 2,5% em relação ao ano passado.

O número de pessoas que pernoitaram nos cinco primeiros meses de 2024 subiu 3,8%.

Itália bate recorde histórico de visitantes em 2023

turismo na Itália bateu um recorde histórico em 2023, com mais de 134 milhões de chegadas e 451 milhões de presenças em estabelecimentos de hospedagem.

Os números são os mais altos já registrados pelo setor e, portanto, são superiores aos níveis pré-pandemia de 2019: +3 milhões de chegadas (+2,3%) e +14,5 milhões de visitantes (+3,3%).

Em comparação a 2022, estima-se um crescimento global das chegadas de 13,4% e das presenças de 9,5%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo grupo de trabalho interinstitucional sobre turismo resultante de um acordo entre o Instituto Nacional de Estatísticas (Istat) e o Ministério do Turismo.

– Os números nunca mentem. A Itália volta a ocupar o lugar que merece no panorama turístico global. O recorde histórico de desempenho destacado pelas estimativas que hoje apresentamos graças ao trabalho conjunto do ministério e do Istat não é um resultado aleatório, mas o resultado de uma estratégia direcionada que coloca o turismo no centro das políticas governamentais – comenta a ministra do Turismo da Itália, Daniela Santanchè.

A nível territorial, o maior número de presenças em 2023 foi registrado no Nordeste, onde se concentram cerca de 177 milhões, o que equivale a 39,2% do total nacional; seguido pelo Centro (24%) e Noroeste (17,7%).

A região com maior número de presenças é Vêneto (15,9% das presenças nacionais), seguida por Trentino-Alto Ádige (12,4%), Toscana, Lombardia e Lazio (todas com pouco mais de 10%).

A primeira região do Sul é a Campânia, com 4,5% das presenças nacionais (pouco mais de 20 milhões de presenças).

O setor não hoteleiro registou o crescimento mais dramático em relação a 2022. As chegadas e presenças nesses estabelecimentos aumentaram 16,9% e 11%, respetivamente. Já o setor hoteleiro registra aumentos ligeiramente mais contidos; as chegadas cresceram 11,5% e a frequência 8,1%.

Pós-pandemia

Depois do intervalo pandêmico e do pós-pandemia, em 2023 a componente estrangeira dos clientes turísticos volta a ser predominante em comparação à nacional: 52,4% das presenças nos estabelecimentos de alojamento são representadas por clientes não residentes na Itália.

Desta forma, os turistas estrangeiros voltam a ultrapassar os italianos, com uma incidência ainda superior à registrada em 2019 (a proporção de presenças estrangeiras foi igual a 50,5%).

Os territórios onde os clientes estrangeiros têm uma forte prevalência em comparação com os italianos são a província de Bolzano (70,6%) e as regiões de Vêneto (69,3%), Lazio (64,2%) e Lombardia (62%).

– Agora, porém, o desafio não é apenas aumentar o número de presenças, mas sim apostar cada vez mais no turismo de qualidade e, portanto, em ofertas turísticas capazes de satisfazer, de forma sustentável, todo tipo de necessidade – acrescentou Santanchè.

De acordo com a ministra italiana, “isto significa gerir fluxos e incentivar a criação de hotéis, incluindo hotéis de luxo, de forma a elevar o nível da nossa oferta para que não seja apenas um atropelamento, mas possa oferecer aos turistas experiências imersivas e atrair mais recursos para os nossos maravilhosos territórios”.

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