Traficantes são condenados por tribunal cubano

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Publicado sábado, 16 de agosto de 2003 as 17:15, por: CdB

Dois venezuelanos e oito cubanos foram condenados por atividades ligadas ao tráfico a penas que vão de dez anos à prisão perpétua pelos tribunais de Cuba.

Os condenados foram acusados de tentar estimular o tráfico e o consumo de drogas em Cuba com a introdução de aproximadamente quatro quilos de cocaína trazidos do exterior por meio de mulas (traficantes que engolem a droga.

Entre as acusações também há a de resgatar pacotes com maconha, lançados ao mar por outros narcotraficantes, com o fim de estimular o mercado de drogas na ilha.

O venezuelano Marco Tulio Daza Velasco foi condenado à prisão perpétua e seu compatriota Oscar Eduardo López Barón, envolvido no transporte de drogas, deverá cumprir 20 anos de prisão.

De acordo com a fonte, Daza foi um dos meios utilizados pela rede e tem um grande histórico como traficante e já foi condenado na Alemanha por traficar 700 gramas de cocaína.

O tribunal que os julgou ordenou a expulsão de López do território cubano logo que cumprir sua condenação, assim como o confisco de bens durante o processo legal, que incluem dinheiro, jóias e equipamentos.

Jorge Luis Pére Huguet, proveniente de um país não especificado, é considerado um dos protagonistas na organização, segurança e execução das operações de tráfico junto aos também cubanos Gilberto Gómez Muñoz e José Lake Brown, condenados a 30 anos de prisão cada um.

Javier Lake Brown e Máximo Gómez Muñoz foram condenados a 20 anos de prisão, Carlos Arsenio Prieto, a 15 anos, enquanto Carlos Cruz González e Jesús Emán González, a dez anos cada.

Desde o início deste ano, as autoridades cubanas realizam uma campanha contra o tráfico que inclui batidas policiais para encontrar substâncias ilícitas e a divulgação de vários casos de pessoas processadas pelos tribunais, acusadas de participarem do crime de narcotráfico.

Um recente decreto promulgado na ilha estabelece, além de duras condenações contra os acusados de tráfico de drogas, o confisco das propriedades onde essas substâncias são vendidas ou consumidas, e onde são cometidos outros atos ilícitos.