Tesouro ainda não sabe como pagará reajuste do funcionalismo

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Publicado sexta-feira, 6 de maio de 2022 as 17:04, por: CdB

Até o dia 22 deste mês, a equipe econômica precisará encaminhar ao Congresso, para aprovação dos parlamentares, o relatório sobre receitas e despesas do ano, mostrando como serão cumpridas as regras fiscais, a meta de resultado primário e o teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior.

Por Redação – de Brasília

Depois de o governo bloquear R$ 1,7 bilhão do Orçamento em março para encaixar as despesas no teto de gastos, o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, disse que novos cortes serão necessários para compensar as “prioridades” definidas pela administração, entre elas o reajuste que o presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende conceder ao funcionalismo público.

Palácio do Planalto
O presidente Bolsonaro quer conceder aumento ao funcionalismo, mas não sabe de onde tirar o dinheiro

Valle disse ainda, a jornalistas, que existe uma preocupação com a paralisação da máquina pública por falta de recursos.

— Existe essa preocupação, mas vamos trabalhar para não ter shutdown (termo técnico para a paralisação). Parar a Receita Federal ou o Tesouro Nacional não é desejável, teremos de cortar outras despesas. Não tem cabimento a máquina parar por falta de orçamento — afirmou.

Despesas

Até o dia 22 deste mês, a equipe econômica precisará encaminhar ao Congresso o relatório sobre receitas e despesas do ano, mostrando como serão cumpridas as regras fiscais, a meta de resultado primário e o teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior.

— Maio ainda é mês desafiador. Vamos ter de achar espaço para o aumento dos servidores, temos o desafio de eleger despesas a serem cortadas para compensar as que já estão priorizadas — concluiu Valle.

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