Dezenove turistas estrangeiros de diversas nacionalidades (poloneses, italianos, alemães, espanhóis) e dois tunisianos foram mortos e dois italianos feridos ao desembarcarem do ônibus para visitarem o Museu do Bardo, em Tunis, capital da Tunísia, por dois terroristas armados de metralhadoras kalachnikov, que se refugiaram dentro do Museu, detendo alguns turistas e empregados como reféns.
O primeiro-ministro tunisiano acaba de informar terem sido mortos os dois terroristas e que o objetivo desse atentado foi o de atacar economicamente o país que começa a receber novamente turistas.
O museu fica junto do Parlamento tunisiano, onde os deputados suspenderam os trabalhos e estão sob proteção de policiais e soldados. Unidades antiterroristas evacuaram o museu, onde no momento do ataque, segundo uma rádio local, estava sendo visitado por cerca de duzentos turistas.
Segundo fontes francesas antiterroristas, esse é o maior atentado na Tunísia, depois do cometido contra uma sinagoga em Djerba. O Museu do Bardo é o mais importante e o mais visitado na Tunísia.
Rui Martins, de Genebra, correspondente do Correio do Brasil