Dados do Observatório Epidemiológico da Cidade do Rio de Janeiro (EpiRio) apontam que a baixa adesão à vacinação tem se repetido em crianças e adolescentes cariocas ao longo dos últimos anos, o que pode provocar a volta de doenças prevenidas por vacinas.
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Apesar de ser o segundo Estado mais rico do país, o Rio de Janeiro também está abaixo da cobertura média nacional de todas as vacinas, não chegando a atingir metade do público-alvo no caso das proteções contra poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, pneumonia e meningite bacterianas.
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Como parte da campanha, mais de 5 mil postos estarão abertos entre 7h e 19h, conforme a programação de cada município. De acordo com o governo, a ideia é que pais e responsáveis que trabalham ou têm compromissos durante a semana possam levar os filhos aos postos.
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Crianças entre 5 e 11 anos com comorbidade ou deficiência podem ser levadas para a imunização em qualquer data, independente da idade indicada no calendário. Também estão disponíveis as doses de reforço para o público maior de 18 anos que tenha completado o esquema básico de duas doses ou dose única há pelo menos 4 meses.
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A CoronaVac, fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, foi aprovada na semana passada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aplicação em crianças a partir dos 6 anos de idade.
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De acordo com a SMS, a vacinação na próxima quarta-feira será para crianças de 10 anos, de ambos os sexos. O calendário divulgado inicialmente, que previa a imunização dessa faixa etária até este sábado, foi suspenso por falta de doses.
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O imunizante será o da Pfizer, único autorizado até agora para essa faixa etária. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vacina contra a covid-19 é segura e tem eficácia comprovada contra o agravamento da doença.
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Em entrevista a uma rádio na semana passada, Bolsonaro questionou o interesse da Anvisa com a aprovação da vacina da Pfizer contra covid-19 para crianças nessa faixa etária. “Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí?”, perguntou.
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Ao ser questionado sobre Estados que já anunciaram que não devem seguir a recomendação do Ministério para que crianças, a partir de 5 anos, sejam imunizadas mediante prescrição médica, Queiroga cobrou que os Estados se manifestem na consulta pública.
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