Em comunicado enviado aos acionistas, a Petrobras disse que Prates deve renunciar oficialmente em uma próxima reunião do conselho de administração. O executivo foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após uma disputa sobre o pagamento de dividendos.
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Embora o país tenha firmado uma série e compromissos internacionais com a transição da matriz energética, um dos alvos do desentendimento entre o ministro e o presidente da Petrobras, Silveira reforçou, em entrevista ao diário conservador paulistano Folha de S. Paulo (FSP), nesta manhã, que o Brasil investirá na exploração de petróleo.
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O conselho da Petrobras é formado por 11 cadeiras, seis indicadas pelo governo (Ministério de Minas e Energia e Casa Civil). Fontes próximas ao conselho da estatal têm argumentado que a retenção dos dividendos evita um crescimento acelerado da dívida da companhia.
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A ambição do Brasil ecoa a política de outros exportadores de petróleo, como a Arábia Saudita, que argumentam que investir na expansão dos combustíveis fósseis é compatível com a ambição global de levar as emissões líquidas de carbono a zero.
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Segundo a companhia, os principais motivos do recuo são a manutenção da competitividade dos seus preços “frente às principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino”.
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Andrade vai assumir a Secretaria de Gestão e Governo Digital no governo de São Paulo, agora chefiado pelo bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos). A Petrobras confirmou que ele renunciou ao cargo de integrante do Conselho de Administração da companhia.
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Prates é crítico da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) e já propôs no Senado diversas alternativas para a compensação do preço de combustíveis. Na transição, ele defendeu a criação de algum mecanismo que sirva de “colchão de amortecimento” para as flutuações de preços.
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