Suspeito de tentar matar Trump queria lutar na Ucrânia

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Publicado segunda-feira, 16 de setembro de 2024 as 11:13, por: CdB

A suposta tentativa de assassinato ocorreu no domingo, quando Trump jogava golfe em seu clube em West Palm Beach, na Flórida.

Por Redação, com ANSA – de Washington

Ryan Wesley Routh, o homem preso por uma suposta tentativa de assassinato contra o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, é defensor da causa ucraniana e chegou a dizer que estava disposto a morrer na guerra contra a Rússia.

Ryan Routh foi preso por suspeita de tentar matar Trump

– Estou determinado a voar a Cracóvia (na Polônia) e depois ir até a fronteira com a Ucrânia como voluntário para combater e morrer. Posso servir de exemplo – escreveu o suspeito em sua conta no X em março de 2022, pouco após o início da invasão russa.

Em uma entrevista à agência francesa de notícias AFP em Kiev em abril de 2022, Routh declarou que o presidente Vladimir Putin era um “terrorista que deveria ser eliminado”.

Em declaração à CNN, Oleksandr Shaguri, oficial da legião estrangeira na Ucrânia, revelou que Routh havia entrado em contato “várias vezes”, mas nunca fez parte da unidade militar que reúne voluntários do exterior.

– O melhor modo para descrever suas mensagens é ‘ideias delirantes’ – acrescentou. Por sua vez, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou a “violência política” e comemorou o fato de “Trump estar são e salvo”.

– É positivo que o suspeito tenha sido preso. A violência política não tem lugar em nenhuma parte do mundo – salientou.

Já Oran Routh, filho de Ryan, disse que ele é um “homem honesto e um grande trabalhador”. O suspeito já tinha antecedentes penais por posse de drogas e por dirigir sem habilitação e fez doações para candidatos do Partido Democrata.

Nascido na Carolina do Norte, Routh se mudou para o Havaí em 2018 e abriu uma empresa de construção de galpões.

Tentativa de assassinato

A suposta tentativa de assassinato ocorreu no domingo, quando Trump jogava golfe em seu clube em West Palm Beach, na Flórida. Em determinado momento, um agente do Serviço Secreto viu o suposto cano de um fuzil escondido e abriu fogo, levando o homem a fugir.

O suspeito acabaria sendo encontrado pouco depois, desarmado e aparentemente calmo.

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