Suécia faz minuto de silêncio por vítimas de atentado

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Publicado segunda-feira, 10 de abril de 2017 as 09:40, por: CdB

Homenagem é observada em vários locais do país. Cerimônia oficial em Estocolmo tem participação da família real e autoridades. “Jamais vamos ceder à violência nem deixar o terrorismo prevalecer”, afirma prefeita

Por Redação, com DW – de Estocolmo:

A Suécia observou nesta segunda-feira um minuto de silêncio pelas vítimas do atentado executado com um caminhão no Centro de Estocolmo na última sexta-feira passada, que deixou quatro mortos e 15 feridos.

Multidão se reuniu ao lado da loja de departamentos contra a qual o caminhão colidiu

Um multidão se reuniu perto da loja de departamentos Ahlens, na esquina da rua comercial Drottninggatan, uma das mais movimentadas da capital sueca. No local, um caminhão roubado foi usado para atropelar transeuntes, antes de colidir contra a fachada da loja de departamentos.

Quatro pessoas morreram – dois cidadãos suecos, dos quais uma menina de 11 anos, um britânico e uma belga –, e 15 ficaram feridas. Segundo a polícia, o principal suspeito é um cidadão uzbeque de 39 anos, que seria simpatizante do grupo jihadista “Estado Islâmico” (EI). Ele foi detido na sexta-feira.

Uma cerimônia solene decorreu ao meio-dia (horário local) diante do Conselho Municipal de Estocolmo, com a presença de membros da família real sueca, do governo, do Parlamento e do corpo diplomático, incluindo o rei Carlos Gustavo e a rainha Sílvia, o primeiro-ministro Stefan Löfven e a prefeita Karin Wanngard.

– Jamais vamos ceder à violência. Jamais vamos deixar o terrorismo prevalecer – afirmou Wanngard. “Estocolmo continuará sendo uma cidade receptiva e tolerante.”

Vítimas

Às famílias das vítimas, Löfven disse: “Vocês não estão sozinhos, estamos com vocês. Toda a Suécia está com vocês.” O rei Carlos Gustavo e a rainha Sílvia interromperam uma visita ao Brasil devido ao atentado. Mais homenagens estão previstas para outras localidades do país ao longo do dia.

Investigadores não descartam a possibilidade de o principal suspeito ter tido cúmplices. Seis pessoas próximas a ele também foram detidas pela polícia. O homem chegou ao país em 2014 e teve rejeitado seu pedido de refúgio dois anos depois. Ele tinha uma ordem de expulsão e era procurado pela polícia desde o final de fevereiro.