SP inicia vacinação de pessoas com baixa imunidade contra varíola dos macacos

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Publicado quarta-feira, 22 de março de 2023 as 11:39, por: CdB

Também podem ser vacinar pessoas com idade entre 18 e 49 anos de idade que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3.

Por Redação, com ABr – de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo iniciou nesta quarta-feira a vacinação contra mpox para pessoas que vivem com HIV ou Aids e apresentam quadro de baixa imunidade. Estão disponíveis 1,3 mil doses para pessoas a partir de 18 anos de idade. A imunização acontece em duas etapas, com intervalos de quatro semanas entre cada dose.

Imunização está disponível nos serviços de Atenção Especializada

Também podem ser vacinar pessoas com idade entre 18 e 49 anos de idade que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3.

A imunização está disponível nos serviços de Atenção Especializada (SAE), que fazem parte da Rede Municipal Especializada em Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)/Aids. A lista com endereço dos locais está disponível na página da Secretaria Municipal de Saúde.

Conhecida como varíola dos macacos, a mpox se caracteriza pelo surgimento de erupções cutâneas (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas. Pode afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e órgãos genitais. A transmissão acontece principalmente a partir do contato direto com essas lesões.

Vacina bivalente está disponível para públicos prioritários

A partir de segunda-feira, todos os grupos prioritários já podem ser vacinados com a vacina bivalente contra a covid-19. Segundo orientação repassada na última sexta pelo Ministério da Saúde, os estados e municípios devem começar a chamar as pessoas para se vacinar com a dose complementar.

O imunizante bivalente da Pfizer começou a ser aplicado no fim de fevereiro, dentro do Movimento Nacional pela Vacinação, lançado no último dia 27, nos idosos com mais de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

De acordo com avaliações locais, a vacinação poderia avançar para os outros públicos prioritários, desde que os primeiros tivessem atingido uma boa cobertura. Até o momento, segundo o Ministério da Saúde, foram aplicadas mais de 4,1 milhões de doses de reforço com a vacina bivalente, disponível apenas para quem completou o ciclo básico com duas doses e recebeu os dois reforços iniciais há pelo menos 4 meses.

As vacinas bivalentes da Pfizer oferecem proteção contra a variante original do vírus causador da covid-19 e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron, variante de preocupação no momento. A Agência Nacional de  Vigilância Sanitária (Anvisa) já atestou a segurança das doses disponíveis no Brasil

Público prioritário

Podem se vacinar contra a covid-19 com a quinta dose bivalente os idosos de 60 anos ou mais de idade, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade, gestantes e puérperas e trabalhadores da saúde.

A vacina também está disponível para adolescentes e adultos a partir dos 12 anos dentro dos grupos prioritários: pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores; pessoas imunocomprometidas; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; e pessoas com deficiência permanente.

O Ministério da Saúde reforça a necessidade de vacinação para proteger contra as formas graves da covid-19, que matou quase 700 mil pessoas no Brasil desde o início da pandemia, em 2020.

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