Soldados americanos padecem de doença misteriosa no Iraque

O Exército dos Estados Unidos está investigando a causa de um tipo até agora desconhecido de pneumonia que provocou duas mortes entre seus soldados no Iraque.

Uma equipe de seis especialistas partiu nesta sexta-feira a caminho do Iraque a fim de investigar 14 casos de uma pneumonia tão grave que os soldados tiveram que ser conectados a respiradores artificiais e retirados da região, disse o diretor de saúde do Exército, Lyn Kukral.

Dois soldados morreram, nove se recuperaram e três continuavam hospitalizados até esta sexta, informou Kukral. A equipe em viagem ao Iraque é composta por especialistas em doenças contagiosas. Serão retiradas amostras do solo, da água e do ar para análises laboratoriais.

Até o momento, os funcionários não detectaram nenhum agente contagioso comum a todos os casos. Não há evidência de que algum dos casos tenha sido causado por armas químicas ou biológicas, ou por substâncias tóxicas, ou ainda que se trate de Sars (síndrome respiratória aguda severa).

Dois especialistas que integram a equipe visitaram o Centro Regional Médico Landstuhl, na Alemanha, onde a maioria dos casos foi tratada. Eles estudarão agora o histórico clínico dos pacientes, resultados de testes de laboratório e conversarão com o pessoal de saúde e com os pacientes, informou a direção de saúde do Exército.

Embora apenas 14 casos de pneumonia tenham sido considerados graves, foi apresentado um total de 100 casos desde 1º de março entre as forças que começaram a ser substituídas no Golfo Pérsico.