Desde às 10h desta segunda-feira, a Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla), órgão da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, realizou na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, a oitava operação da força-tarefa criada para fiscalizar e reprimir as ocupações irregulares das faixas marginais de proteção (FMPs) de rios e lagoas.
A ação da 2ª AR (Barra da Tijuca) conta com o apoio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e da Polícia Militar. São mais de 40 intimações a serem cumpridas contra edificações em áreas de FMPs no sistema lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá.
Durante a operação, a força-tarefa começou o processo de desobstrução do Canal das Taxas, causado pela construção de uma casa sobre ele. Há dez anos que esse problema se arrastava, mas agora a Justiça decidiu o valor de indenização e só falta marcar a data de demolição.
Livre dessa casa, a Serla dará prosseguimento ao projeto LagoAmar, que oxigenará as lagoas da região. O Canal das Taxas é um dos três canais principais (os outros são o do Portelo e o do Cortado) que farão a interligação do complexo lagunar com o mar, através do molhe que será construído no Canal de Sernambetiba.
Como repete sempre o presidente da Serla, a força-tarefa foi criada para levantar problemas nas FMPs do estado, analisar os dados e provocar uma reunião com o Ministério Público em busca de soluções permanentes para a preservação dessas faixas de proteção de rios e lagoas do Rio de Janeiro. Até agora, a força-tarefa já emitiu mais de 150 notificações contra os autores das agressões ambientais.