Seqüestradores de sul-coreano no Iraque estendem prazo de negociações

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Publicado terça-feira, 22 de junho de 2004 as 08:47, por: CdB

 Os seqüestradores que mantêm um sul-coreano refém no Iraque concordaram em dar mais tempo para conversações sobre seu destino, disse um mediador iraquiano nesta terça-feira. Mohammed al-Obedi, um trabalhador iraquiano da empresa coreana NKTS, em Bagdá, disse que clérigos iraquianos, que estiveram com os seqüestradores de Kim Sun-il, de 33 anos, estenderam o prazo para a execução do refém.
Um negociador teve um encontro com ativistas islâmicos que ameaçam degolar o refém sul-coreano KIm Sun-il no Iraque e pediu que haja mais tempo para conversações, informou nesta terça-feira a agência de notícias Yonhap que citou o chefe de uma empresa sul-coreana.
 O presidente da empresa NKTS disse que um iraquiano, Mohamed al Obedi, esteve com os seqüestradores ontem e vai ter um novo encontro com eles nesta terça-feira. “Obedi vai se reunir com os seqüestradores hoje (terça-feira) para discutir os termos de libertação – disse.

Os membros do grupo de seqüestradores, que os EUA acusam de ter ligações com a Al-Qaeda, estabeleceram um prazo até segunda-feira à noite (horário local), quando Kim foi mostrado defendendo sua vida em um tape na TV árabe Al Jazeera. Mas o prazo foi esgotado e não há informações sobre o destino do refém.

  Os últimos empresários e trabalhadores sul-coreanos que estão no Iraque devem deixar o país até o início de julho, informou o Ministério de Comércio do país nesta terça-feira (horário local). Seul rejeitou as exigências de militantes que ameaçaram decapitar um refém sul-coreano de 33 anos caso o governo da Coréia do Sul não desista de um plano de enviar três mil soldados para se juntar aos cerca de 670 que já estão no Iraque.
Uma porta-voz do Ministério confirmou o comentário feito pelo ministro do Comércio, Lee Hee-beom, de que a maioria dos trabalhadores sul-coreanos deixou o Iraque e que os que ainda estão no país devem deixá-lo no mês que vem.