As ações aconteceram simultaneamente nos bairros do Catete, Tijuca e Vila Isabel, e nelas foram apreendidas 36 motocicletas. Na última semana, uma outra operação para coibir essa prática de rolezinhos também foi realizada pelos órgãos e 95 motos foram apreendidas.
Por Redação, com ACS – de Rio de Janeiro
A Secretaria de Ordem Pública e a Polícia Militar, por meio do 2º, 6º, 9º e 41º BPM, realizaram, na madrugada desta sexta-feira, mais uma operação conjunta para coibir os “rolezinhos” na cidade do Rio.
As ações aconteceram simultaneamente nos bairros do Catete, Tijuca e Vila Isabel, e nelas foram apreendidas 36 motocicletas.
– A gente vem recebendo reclamações de moradores, especialmente por conta das irregularidades relacionadas a excesso de barulho, que compromete o descanso e sossego das pessoas. Por isso, junto com a Polícia Militar, temos feito essas ações para fiscalizar a utilização dessas motocicletas para esse tipo de irregularidade. Seguiremos realizando as ações com foco no ordenamento e na preservação do sossego e organização do trânsito – destaca o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.
Na última semana, uma outra operação para coibir essa prática de rolezinhos também foi realizada pelos órgãos e 95 motos foram apreendidas.
Seop apreende 44 celulares e revólver em ferros-velhos clandestinos
Celulares, tampa de bueiro e até um revólver antigo foram apreendidos, na quinta-feira, numa operação de fiscalização da Secretaria de Ordem Pública (Seop) realizada em três ferros-velhos, em Del Castilho, Sampaio e Jacaré, na Zona Norte do Rio. Os materiais apreendidos não tinham nenhuma procedência comprovada e foram levados para a delegacia, assim como os responsáveis pelos estabelecimentos. Os ferros-velhos foram interditados por ausência de alvará de funcionamento.
Num ferro-velho clandestino em Del Castilho, agentes da Seop, com o apoio da Polícia Militar, apreenderam 44 celulares, seis tablets, dois notebooks e uma tampa de bueiro. O caso foi registrado na 44ª DP (Inhaúma). Já os ferros-velhos do Sampaio e do Jacaré não tinham documentação para operar. No do Sampaio, os agentes ainda encontraram um revólver antigo. Esses casos foram registrados na 25ª DP (Engenho Novo).
– Essas ações conjuntas são fundamentais para seguirmos realizando esse trabalho de fiscalização dos ferros-velhos com foco em coibir a receptação e fazer com que não seja lucrativo furtar cabos, fios e outros itens. Na operação de hoje, conseguimos apreender materiais sem procedência comprovada e isso demonstra que a Prefeitura, integrada às forças de segurança, seguirá contribuindo para o ordenamento e segurança pública da cidade – disse o secretário de Ordem Pública Brenno Carnevale.
O secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo Menezes Nogueira, também destacou a importância dessas ações.
– O combate ao crime de receptação é um dos principais desafios das forças de segurança, mas confiamos na força da integração entre as diversas instâncias do poder público, para que a gente possa fechar o cerco contra os receptadores visando a redução nos crimes de roubos e furtos em diversas áreas da nossa cidade. Para combater essa prática, a Polícia Militar continuará atuando por meio do policiamento ostensivo nas ruas do Rio de Janeiro, colaborando com as investigações da Polícia Civil e dando todo apoio às ações da Prefeitura no combate aos ferros-velhos irregulares – afirmou Nogueira.
Desde 2021 a Secretaria de Ordem Pública já apreendeu 115 toneladas de fios e cobre e 604 armas brancas nas fiscalizações de ferros-velhos.
Construções irregulares na Ilha do Governador
A Secretaria de Ordem Pública iniciou na quinta-feira, a demolição de dois pavimentos e do terraço de um “arranha-céu” construído irregularmente, em Irajá, Zona Norte da Rio. O prédio possui sete andares. O térreo é composto por uma loja, o 2º, 3º e 4º pavimentos são residenciais com suas unidades habitadas e o 5º, 6º e 7º pavimentos são destinados a área de lazer, onde foram iniciadas as demolições. Na área do terraço existe um pavimento com hidromassagem e churrasqueira, outro com um escritório e uma suíte e um pavimento com cobertura. Durante a operação, nove cortes de luz clandestina foram realizados e um de água.
O imóvel foi construído na área da favela Parque Jardim Metrô Irajá, sem qualquer licença. A construção foi embargada em janeiro de 2023 e foi aberto um processo de legalização. Porém, foi indeferido por não atender a legislação urbanística vigente e por ocupar área de recuo, projetada para o alargamento da Avenida Pastor Martin Luther King Jr, sendo assim ilegalizável.
– Temos dado um recado muito claro que não iremos tolerar construções irregulares na cidade, não à toa já realizamos cerca de 3.500 demolições desde 2021. Seguiremos firmes com as operações de demolição para garantir uma cidade mais ordenada – afirmou o secretário de Ordem Pública Brenno Carnevale.
Demolição também na Ilha do Governador
As equipes da Seop também realizaram a demolição de 14 construções irregulares na Estrada das Canárias, na Ilha do Governador, que ocupavam uma área pública de aproximadamente 980m². Elas funcionavam com fins comerciais como: chaveiro, borracheiro, ferro-velho, lanchonete e transporte e não possuíam qualquer tipo de autorização da Prefeitura.
Durante a operação, cinco cortes de luz clandestina foram feitos. Aproximadamente 60 toneladas de entulho foram retirados pela Comlurb. Participaram das operações equipes da Guarda Municipal, Comlurb, Rio Luz, Secretaria de Assistência Social, Light, Cedae e Polícia Militar.
