Seleções sul-americanas têm a missão de acabar com hegemonia europeia

Arquivado em: Esportes
Publicado segunda-feira, 20 de junho de 2022 as 14:53, por: CdB

Quando a bola começar a rolar no Catar, as seleções sul-americanas terão uma missão a cumprir: acabar com a hegemonia europeia na Copa do Mundo. As últimas quatro edições da competição foram vencidas por equipes do Velho Continente – Itália (2006), Espanha (2010), Alemanha (2014) e França (2018) –, um domínio que nunca havia acontecido antes. Os países com mais chances de desbancar os europeus são Brasil e Argentina, mas algum deles realmente conseguirá levar a taça para casa? Essa é a pergunta que torcedores e apostadores têm se feito. Se você gosta de prever resultados esportivos, veja na página do código de bônus como participar do universo do entretenimento esportivo.

A última vez que uma seleção sul-americana venceu um Mundial foi em 2002, quando o Brasil derrotou a Alemanha por 2 a 0. Desde então, lá se foram 20 anos, e o melhor resultado obtido pelo continente foi o vice-campeonato da Argentina, em 2014. Em 2006, 2010 e 2018, as finais envolveram apenas equipes europeias.

Recentemente, o atacante francês Kylian Mbappé afirmou que o futebol sul-americano “não é tão avançado” quanto o europeu e que, justamente pela falta de adversários de alto nível, Brasil e Argentina chegam menos preparados para o Mundial. A frase gerou polêmica e talvez tenha servido de combustível para a Albiceleste atropelar a Itália na Finalíssima, que reúne os últimos campeões da Copa América e da Eurocopa.

Apesar disso, não se pode negar que Mbappé tenha falado a verdade. A Europa conta com cinco seleções campeãs mundiais – Alemanha, Itália, Espanha, França e Inglaterra – e outras tantas que sempre produzem gerações talentosas, como Holanda, Portugal, Bélgica e as do Leste Europeu e da Escandinávia. E essas equipes se enfrentam com frequência, no intervalo entre as Copas do Mundo, afinal, disputam as eliminatórias, a Ligas das Nações e a Eurocopa.

Enquanto isso, Brasil e Argentina enfrentam-se esporadicamente e, na maior parte do tempo, jogam contra seleções medianas. É claro que Uruguai, Colômbia e, recentemente, o Chile são adversários duros e podem complicar o jogo para qualquer seleção, mas, em linhas gerais, estão abaixo das principais equipes europeias.

Por isso, Brasil e Argentina, embora sempre contem com jogadores talentosos, precisam encontrar maneiras de realizar uma preparação adequada para a disputa do Mundial. Isso, é claro, se quiserem voltar a conquistar títulos com certa regularidade. Do jeito que as coisas caminham, a balança do futebol ficará desequilibrada por um bom tempo, e se antes havia alternância de poder no esporte, com a taça atravessando o Atlântico a cada quatro anos, agora ela parece estar fincando raízes na Europa.

Imagem de CoxinhaFotos por Pixabay

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