Promessa de campanha, a pacificação da Colômbia é um dos principais temas do governo Petro, que já há alguns meses começou a debater a possibilidade de forma concreta com os líderes das organizações guerrilheiras.
Por Redação, com ANSA – de Brasília
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, celebrou o acordo de trégua de seis meses anunciado pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, com cinco grupos guerrilheiros que atuam no país.
Segundo o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, o líder considera “que esse é um acontecimento que renova as esperança de paz duradoura para o povo colombiano no novo ano”.
– O secretário-geral confia que a adesão a esses compromissos reduzirá a violência e o sofrimento das comunidades afetadas pelo conflito. Ao mesmo tempo, o cessar-fogo contribuirá para gerar confiança nos diálogos em andamento – acrescentou Dujarric.
Na noite do último sábado, pouco antes da virada de ano, Petro anunciou uma trégua conjunta até o dia 30 de junho de 2023 com os grupos Exército da Libertação Nacional (ELN), Segunda Marquetalia, Estado Maior Central, Clã do Golfo (ACG) e Autodefesas de Serra Nevada. A medida poderá ser prorrogada conforme o andar das negociações de paz.
Pacificação da Colômbia
Promessa de campanha, a pacificação da Colômbia é um dos principais temas do governo Petro, que já há alguns meses começou a debater a possibilidade de forma concreta com os líderes das organizações guerrilheiras.
Já a ONU tem uma missão de observação permanente no país há seis anos, desde que o governo do então presidente Juan Manuel Santos fechou um acordo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) após quase 50 anos de conflito interno.
O grupo das Nações Unidas cria relatórios trimestrais sobre a situação do país para apresentar ao Conselho de Segurança.
