Sebrae e Pnud firmam acordo para ações junto a empresas da Baixada Fluminense

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Publicado quinta-feira, 14 de julho de 2005 as 15:56, por: CdB

Representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(Pnud), da Agência para a Criação de Empresas da França (APCE) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) assinaram nesta quinta um termo de cooperação técnica para ações junto às micro e pequenas empresas da Baixada Fluminense, instaladas na área próxima ao porto de Sepetiba.

Entre os grandes projetos que estão se instalando da região estão o Pólo Gás-Químico Riopolímeros (Riopol), inaugurado no mês passado, a criação da Siderúrgica Atlântica, a construção do anel rodoviário e ampliação do porto de Sepetiba.

Segundo o diretor-superintendente do Sebrae/RJ, Sérgio Malta, com os projetos novos que estão se instalando na região, há perspectiva de investimentos equivalentes a US$ 20 bilhões nos próximos cinco anos. – Investimentos em logística, petroquímica, gás-química. Se todos os investimentos se confirmarem, essa área vai se transformar no maior canteiro de obras do mundo – disse ele.

Malta ressaltou, entretanto, que é preciso preparar a região para aproveitar os recursos em benefício da população, devido à a grandeza dos investimentos. – Se nós não fizermos nada, esses investimentos vão criar uma riqueza enorme, mas não vai ser distribuída com a população – afirmou.

O diretor do Sebrae informou que, com o termo de cooperação, serão analisadas as experiências que já foram desenvolvidas em outros países, para verificar como grandes projetos podem ser interligados a uma cadeia produtiva de pequenos fornecedores. – Para que no lugar de colocar muros em torno de grandes projetos para proteger das favelas, nós possamos criar uma pequena classe média que vai trabalhar integrada com esses megaprojetos – acrescentou.

Pelos cálculos do Sebrae, na fase de construção dos projetos,devem ser gerados 15 mil empregos. Segundo Sérgio Malta, a idéia é que, com a instalação de pequenas empresas em torno dos projetos, esse número possa chegar a 30 mil empregos.