Saúde de Alagoas rejeita proposta e deflagra greve

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Publicado quarta-feira, 3 de setembro de 2003 as 13:07, por: CdB

Os servidores de nível médio da Rede Estadual de Saúde de Alagoas decidiram, em assembléia realizada no auditório da Escola de Ciências Médicas, rejeitar o reajuste proposto pelo governo e deflagrar a greve.

O movimento grevista confirma que serão mantidos 30% do atendimento na Unidade de Emergência Armando Lages, Maternidade Santa Mônica, Clínica Dayse Brêda e nos Mini Prontos-socorros, para cumprir a determinação da Constituição Federal.

A proposta do Governo foi de conceder aumento de 2% aos servidores que tivessem de 10 a 25 anos de serviço ou mais que isso. Em março, quem tivesse entre 15 e 25 anos de serviço teria mais 2% e, em maio, mais 2% quem tivesse acima de 25 anos de serviços prestados. O comando de greve achou a proposta “indecente”.

Segundo a presidente do Sindicato das Assistentes Sociais, Débora Matos, a categoria espera que o Governo apresente um novo índice e reduza os prazos para implantação da tabela salarial. Os funcionários argumentam que estão com os salários congelados há nove anos.

Já os médicos, que ainda não pararam suas atividades, ameaçam entrar em greve a partir de amanhã. O assunto será discutido durante uma assembléia marcada para hoje à noite. A ameaça é de suspender o atendimento nos Mini Prontos-Socorros 24h, nos centros de saúde e nos hospitais da rede estadual em protesto ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários proposto pelo Governo.