A CPI dos Correios confirmou, nesta terça-feira, que os bancos Rural e o Banco de Minas Gerais (BMG) receberam investimentos dos fundos de pensão acima do que seria compatível com o tamanho das instituições financeiras. O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) apresenta nesta terça-feira os dados consolidados do volume de recursos aplicado pelas entidades de previdência nos dois bancos entre 2000 e 2005.
Segundo ACM Neto, estaria comprovada uma “concentração enorme” de depósitos de fundos de pensão nos bancos, principalmente em 2004. A CPI investiga se os dois bancos, usados pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para fazer os empréstimos, cujos recursos foram repassados ao PT, serviram a partidos políticos para desvio de dinheiro de fundos de pensão.