Rio: Eike Batista é preso ao desembarcar no Aeroporto Galeão

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Publicado segunda-feira, 30 de janeiro de 2017 as 10:49, por: CdB

Eike, proprietário do grupo EBX, é suspeito de lavagem de dinheiro em um esquema de corrupção que também atinge o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que está preso

Por Redação, com agências de notícias – do Rio de Janeiro:

O avião que trouxe o empresário Eike Batista de Nova York para o Rio de Janeiro pousou às 9h54 no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão nesta segunda-feira.

O empresário embarcou no domingo, no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, em um voo da American Airlines

O avião que trouxe o empresário Eike Batista de Nova York para o Rio de Janeiro pousou às 9h54 no Aeroporto Internacional Tom Jobim
O avião que trouxe o empresário Eike Batista de Nova York para o Rio de Janeiro pousou às 9h54 no Aeroporto Internacional Tom Jobim

O empresário foi preso por agentes da Polícia Federal logo após desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, por volta das 10h. Eike chegou ao Instituto Médico Legal (IML) por volta da 10h30. Para ser submetido ao exame de corpo de delito.

Eike, proprietário do grupo EBX, é suspeito de lavagem de dinheiro. Em um esquema de corrupção que também atinge o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que está preso.

Eike e o executivo Flávio Godinho, seu braço direito no grupo EBX e vice-presidente do Flamengo. São acusados de terem pago US$ 16,5 milhões a Cabral. Em troca de benefícios em obras e negócios do grupo. Usando uma conta fora do país. Os três também são suspeitos de terem obstruído as investigações.

Na quinta-feira, a Polícia Federal tentou deter o empresário em sua casa, no Rio de Janeiro. Mas ele não estava lá. Os advogados informaram que Eike havia viajado a trabalho para Nova York e que voltaria ao Brasil para se entregar. A Polícia Federal o considerou foragido e pediu a inclusão de seu nome na lista de procurados da Interpol, a polícia internacional.

Homem mais rico do Brasil

Eike, 60 anos, foi considerado o homem mais rico do Brasil e, em 2012, o sétimo mais rico do mundo pela revista Forbes. Com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões. As empresas do grupo EBX atuam na área de mineração, petróleo, gás, logística, energia e indústria naval. Em 2013. Entretanto, os negócios entraram em crise e Eike começou a deixar o controle de suas companhias e vender seu patrimônio.

O nome de Eike Batista apareceu na semana passada no âmbito da Operação Eficiência. Um desdobramento da Operação Calicute, fase da Lava Jato, sobre propinas pagas por grandes empreiteiras a partidos e políticos para obter contratos da Petrobras.