A Biblioteca Parque Estadual, no centro do Rio, será reaberta ao público no próximo sábado, após extenso trabalho de ampliação e modernização. Foram aplicados R$ 71 milhões em obras civis, acervos, equipamentos e instalações. A unidade passa a ser a matriz da rede de Bibliotecas Parque que o Governo do Rio está implantando no Estado, da qual já fazem parte a Biblioteca Parque de Manguinhos, a Biblioteca Pública de Niterói e a Biblioteca Parque da Rocinha.
A próxima unidade da rede será inaugurada, ainda este ano, no Complexo do Alemão. Também já está em construção a biblioteca da Mangueira. Em seguida, virão São Gonçalo e Lins de Vasconcelos. O plano é implementar pelo menos mais duas Bibliotecas Parque na Região Metropolitana e uma em cada região do Estado.
Realização da Secretaria de Cultura, a Biblioteca Parque Estadual teve as obras civis executadas pela Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio). A renovação segue projeto de Glauco Campelo, o mesmo arquiteto que desenhou, nos anos 1980, o prédio que a unidade ocupou até agora.
– A biblioteca resistiu ao tempo, às mudanças e, muitas vezes, ao descaso, impondo-se pela força do sonho de inclusão e cidadania que representa. Hoje, ampliada e completamente renovada, rebatizada como Biblioteca Parque Estadual, torna-se cabeça e coração de um programa de livro e leitura em curso no Estado do Rio. Ela reabre com capacidade para atender até 5 mil pessoas por dia – disse a secretária de Cultura, Adriana Rattes.