Rede social que não derrubar conteúdo violento contra escolas pode sair do ar

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Publicado quinta-feira, 13 de abril de 2023 as 10:45, por: CdB

As plataformas também precisam mostrar como estão atendendo as demandas das polícias quando há identificação desse tipo de publicação, os protocolos internos para derrubar os conteúdos.

Por Redação, com ABr – de Brasília

O Ministério da Justiça publicou na quarta-feira uma portaria com medidas de regulação das redes sociais para prevenção de ataques contra escolas, no âmbito da Secretaria Nacional do Consumidor. O texto vai exigir das empresas relatórios que mostrem medidas pró-ativas para o controle de conteúdo violento.

Redes terão que comprovar ações proativas para controle de conteúdos que ameacem escolas

As plataformas também precisam mostrar como estão atendendo as demandas das polícias quando há identificação desse tipo de publicação, os protocolos internos para derrubar os conteúdos, a avaliação dos riscos de crianças e adolescentes acessarem essas publicações, o risco de viralização e medidas para impedir que os algoritmos recomendem o conteúdo.

Caso as empresas não derrubem as publicações, podem sofrer as sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor, que vão desde multas até a suspensão das plataformas.

Em entrevista coletiva, o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), afirmou que as medidas estão sendo tomadas em face da “gravidade da lesão do direito à vida das crianças”.

Além das sanções administrativas, as ações policiais prosseguem. “Estamos plenamente mobilizados, as polícias (estaduais) estão se mobilizando cada dia mais. O ministério deve apresentar um balanço com todas as apreensões e prisões realizadas no âmbito da operação Escola Segura até o final da semana”, informou o ministro.

Twitter abre diálogo

O ministério realizou nesta quarta uma reunião com o Twitter. A rede social de propriedade de Elon Musk havia se recusado a retirar do ar alguns conteúdos solicitados pela pasta. Por conta disso, houve uma mobilização de usuário da rede na terça, que levantaram o tópico “Twitter apoia massacres” aos Trend Topics.

De acordo com o ministério, os representantes da rede se comprometeram a atender as solicitações para derrubada de conteúdos e perfis.

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