Terminou a rebelião no Presídio Ary Franco, em Água Santa, que começou no início da manhã desta terça-feira e durou cerca de duas horas. Pelo menos oito pessoas foram mortas. Há informações de que os pressos foram assassinados por outros detentos da mesma facção criminosa.
Um grupo de cerca de 30 presos se rebelou na galeria A desde as 7h30 e mantiveram dois agentes penitenciários como reféns. Agentes do Grupo de Intervenções Táticas (GIT) entraram no Presídio. O motim teria começado com uma tentativa de fuga frustrada. Há informações de que os presos rebelados seriam detentos que vieram transferidos do Presídio Hélio Gomes, no Complexo da Frei Caneca, após uma rebelião há cerca de um mês. A rebelião foi feita com armas artesanais feitas de ferro.
No começo de julho, oito presos escaparam do presídio por uma corda. Já houve outros incidentes este ano no local, assim como diversas unidades do sistema penitenciário. Em maio, um motim na Casa de custódia de Benfica terminou com o massacre de 30 presos. Em junho, presos da Penitenciária Milton Dias Moreira, no complexo da Frei Caneca, fizeram uma rebelião que terminou com nove presos feridos. Em janeiro, 570 detentos se amotinaram por 16 horas no Complexo Penitenciário de Bangu. Três meses depois bandidos jogaram explosivos num portão do Presídio Ary Franco, em Água Santa, numa tentativa de fuga em massa.