Kimi Raikkonen está disposto a diminuir ainda mais a vantagem do líder do Mundial de Fórmula 1, Fernando Alonso, no Grande Prêmio dos Estados Unidos no próximo domingo.
A vitória do piloto da McLaren no Canadá no último fim de semana, depois que Alonso bateu seu Renault no muro e saiu da prova quando liderava, permitiu a Raikkonen diminuir a vantagem do espanhol para 22 pontos, restando 11 provas.
O “Homem de Gelo” finlandês terá prioridade nos treinos classificatórios e Alonso terá a desvantagem de correr antes, como resultado do seu raro erro.
– Acho que Indy deve ser melhor para o nosso carro – disse Raikkonen, depois de largar em sétimo em Montreal e ganhar a terceira em quatro corridas.
-Então acho que podemos ser mais fortes lá do que aqui.Acho que estamos fortes, e espero que possamos levar os dois carros para o final… E tentar alcançar mais as Renaults – diss ele.
Alonso, que ganhou quatro das oito corridas deste ano, tem histórico negativos em Indianápolis. Ele ainda não chegou ao final da prova em três visitas ao circuito.
– Sempre tive má sorte em Indy, muitos problemas mecânicos.”Então neste ano, com tudo indo bem e com toda a sorte comigo, eu realmente espero terminar.Indianápolis é um circuito famoso, muito famoso, e realmente quero ir bem lá e chegar ao pódio se puder – diss ele.
A Renault tem 13 pontos de vantagem sobre a McLaren no campeonato de construtores.
A Ferrari vem sendo a rainha de Indy desde que o circuito passou a abrigar o Grande Prêmio dos Estados Unidos, em 2000. O único piloto que venceu os carros vermelhos lá, no ano de 2001, foi Mika Hakkinen, compatriota de Raikkonen e seu antecessor na McLaren.
Os atuais campeões chegam aos EUA, importante mercado comercial da Ferrari, com nove derrotas seguidas em corridas.
Mas Michael Schumacher, sete vezes campeão, e Rubens Barrichello reativaram as esperanças da equipe com o segundo e terceiro lugares em Montreal.
Schumacher lutará por sua quarta vitória em Indy, onde venceu no ano passado e em 2003. Barrichello ganhou lá em 2002.
Ralf, irmão mais novo de Schumacher e que corre pela Toyota, tentou demonstrar entusiasmo sobre a volta ao circuito onde bateu forte no ano passado, o que lhe tirou de seis provas.
-Desde a chegada ao calendário da F1 em 2000, Indianápolis vem sendo um circuito de má sorte para mim. Mas nesta temporada é uma história diferente, e estou confiante de que podemos retificar esta campanha infeliz – declarou.
O colombiano Juan Pablo Montoya, ex-companheiro de Ralf na Williams e que agora corre ao lado de Raikkonen na McLaren, também quer romper um ciclo doloroso. Desclassificado no Canadá no último fim de semana – o mesmo destino que teve em Montreal e em Indianápolis no ano passado – Montoya vai aos EUA com uma ‘punição’.
– Nem cheguei a Indy e provavelmente já tenho uma segunda punição, por ser o primeiro carro a correr na classificação – disse o colombiano.
Pelo menos ele terá muito apoio, já que a torcida de origem colombiana deverá comparecer em peso.