A interpretação dos sonhos é tema de curiosidade, religiosidade e pesquisa há séculos e, ao que tudo indica, continuará sendo ao longo das próximas décadas.
No Brasil, sites como o Apsique demonstram algumas das possíveis interpretações místicas para alguns dos sonhos mais comuns entre a população brasileira, mas essa curiosidade a respeito da simbologia das imagens oníricas está longe de ser “coisa de brasileiro”.
Na Itália, por exemplo, é o Lapsiche que ajuda a sanar a curiosidade das pessoas sobre o que o universo pode estar tentando transmitir através do sonhar, nos dias de hoje.
Na Bíblia, há registros de sonhos interpretados por José, no Egito, mostrando o quanto a interpretação dos sonhos é algo antigo e, para os que creem, algo que pode ser fortemente ligado ao mundo espiritual.
Mas, e para quem não acredita em mensagens místicas, espirituais ou quânticas, qual poderia ser a explicação para o fato de que todas as pessoas sonham e que, muitas vezes, os sonhos parecem tão reais que é até difícil saber se realmente foi um sonho ou se realmente algo aconteceu?
Segundo Sigmund Freud escreveu em seu livro “Interpretação de Sonhos”, em 1900, a informação real dos sonhos é aparentemente incompreensível porque, na verdade, é uma versão distorcida daquilo que está sendo sonhado. Ou seja: o que o sonhador vê nos seus sonhos, não é exatamente no que ele precisa se concentrar. Há ali uma mensagem secundária, quase que subliminar, a que deve se prestar atenção.
Apesar de ser muito bem aceita e utilizada como uma das bases do trabalho da psicanálise, a teoria de Freud é bastante contestada, e muitos estudos tentam trazer uma resposta mais efetiva para o que os sonhos significam.
Luborsky & Crits-Christoph estudaram os sonhos de um grupo de pacientes utilizando um instrumento que avalia o padrão de relacionamentos interpessoais de um indivíduo e chegaram à conclusão que os sonhos das pessoas, quase sempre, estão relacionados com os problemas atuais, aquilo que estão vivendo no dia ou nos dias anteriores ao sonho. Com base nesse entendimento, os sonhos não teriam um significado subliminar, oculto e que deva gerar uma interpretação para auxiliar o sonhador a se autoconhecer e encontrar soluções para seus problemas.
Como se pode ver, ainda não há um consenso sobre a importância dos sonhos na vida das pessoas.
Há infinitas histórias sobre sonhos que entregaram mensagens importantes e que realmente salvaram pessoas da morte ou de tragédias, também há inúmeras pessoas que contam seus sonhos em sessões de análise terapêutica e chegam a bons resultados com a ajuda de seus psicoterapeutas e há, também, quem nem ao menos se lembre dos sonhos que tem, dando pouca ou nenhuma importância para as histórias vividas durante uma noite de sono.
Em qual grupo você se encaixa? Tem alguma história interessante sobre sonhos para contar?
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Redação: Bruna Bozano.
