O Estado do Rio será defendido na final do Prêmio Banco do Brasil de Tecnologia Social 2005.
A missão é do Projeto Rio Ecobarreira, implantado pela Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla), órgão da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, e desenvolvido em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas) para diminuir a poluição da Baía de Guanabara através da retenção antes da foz de detritos que correm em rios e canais da Região Metropolitana.
O sucesso da experiência pioneira no Rio Irajá, na Zona Norte carioca, instalada há um ano, que recolhe toneladas de lixo, foi ampliado com novas barreiras flutuantes que começam a funcionar no Rio Meriti, na Baixada Fluminense, no Arroio Fundo, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e no Canal do Cunha, em Manguinhos, na Região Norte carioca.
A meta, segundo Ícaro Moreno Júnior, presidente da Serla, é implantar dez ecobarreiras numa primeira etapa.
A tecnologia empregada no Projeto Rio Ecobarreira foi escolhida entre 105 certificadas neste ano, por uma comissão que analisou, segundo critérios de mérito, efetividade e resultado alcançado.
As tecnologias sociais finalistas serão submetidas a uma comissão julgadora, composta por 11 membros, representantes das áreas privada, governamental e não-governamental, Petrobras, Unesco e Fundação Banco do Brasil, que selecionará as oito vencedoras que ganharão R$ 50 mil, cada. Elas serão conhecidas no dia 24 de novembro, em São Paulo.
A governadora Rosinha Garotinho liberou, recentemente, mais de R$ 1 milhão para a ampliação do Rio Ecobarreira, que estimula a inclusão social, empregando jovens carentes, além de promover melhorias ambientais e mobilizar a educação ambiental das comunidades ribeirinhas.