Pressionado pela ultradireita, Haddad já fala em corte de gastos

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Publicado quinta-feira, 13 de junho de 2024 as 19:50, por: CdB

Em Genebra, nesta manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em conversa com jornalistas, reforçou sua confiança no ministro, após uma série de ataques de integrantes da ultradireita, junto ao mercado financeiro. Haddad, que vem sofrendo desgastes também no Congresso, sinalizou que a política econômica do governo pode mudar. Agora, o ministro busca novas alternativas.

Por Redação – de Brasília

Ministro da Fazenda, o economista Fernando Haddad afirmou, nesta quinta-feira, que pediu à sua equipe que trabalhe mais intensamente nas opções sobre a agenda de corte de gastos do governo, com o objetivo de acessar alternativas para o equilíbrio do Orçamento.

Simone Tebet
Ministra do Planejamento, Simone Tebet reuniu-se com Haddad, nesta manhã, e discutiram possíveis cortes nos gastos do governo

Haddad falou sobre o assunto ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet, na saída da reunião da equipe econômica, na sede da Fazenda, em um momento em que as incertezas sobre a condução da política fiscal têm gerado uma pressão ainda maior sobre sua permanência no cargo.

 

Política

Em Genebra, nesta manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em conversa com jornalistas, reforçou sua confiança no ministro, após uma série de ataques de integrantes da ultradireita, junto ao mercado financeiro. Haddad, que vem sofrendo desgastes também no Congresso, sinalizou que a política econômica do governo pode mudar.

— Começamos aqui a discutir 2025, a agenda de gastos. O que a gente pediu foi uma intensificação dos trabalhos, para que até o final de junho nós possamos ter clareza do orçamento de 2025, estruturalmente bem montado, para passar tranquilidade sobre o endereçamento das questões fiscais do país — disse o ministro.

 

Opções

As fontes de recursos que Haddad tentou acessar, ao longo dos últimos meses, a exemplo da reoneração da folha de pagamento de setores da indústria, foram rechaçadas no Plenário do Congresso. Agora, o ministro busca novas alternativas.

— Nós estamos botando bastante força nisso, fazendo uma revisão ampla, geral e irrestrita do que pode ser feito para acomodar as várias pretensões legítimas do Congresso, do Executivo, mas sobretudo para garantir que nós tenhamos tranquilidade o ano que vem — concluiu.

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